A Secretaria de Estado do Planejamento já começou a montar grupos de trabalho para discutir projetos estruturantes do Paraná, de longo prazo, e também focado no Plano Plurianual (2020-2023). “Vamos pensar o Estado em suas várias áreas”, afirma o secretário Valdemar Bernardo Jorge.
Inicialmente, serão constituídos sete grupos de trabalho: educação, segurança, saúde, infraestrutura, turismo, agricultura, além de inovação e gestão pública. A Secretaria do Planejamento já solicitou aos titulares das pastas para nomearem seus interlocutores.
No primeiro momento, cada grupo discutirá as demandas setoriais para estabelecer as prioridades, definindo os projetos e prazos. Após a conclusão destes estudos iniciais, a pasta do Planejamento fará os estudos de viabilidade econômica, social e ambiental.
ETAPAS – Na sequência, um comitê de parcerias analisará os projetos propostos pelos grupos de trabalho. As ações que receberem o aval do comitê e do governador Carlos Massa Ratinho Junior passarão pela fase de modelagem, que será realizada pela Secretaria do Planejamento e depois deliberada pelo comitê.
Na próxima etapa, a pasta do Planejamento preparará o edital de licitação e repassará para a secretaria concedente tocar seus projetos. “Este modelo é para dar transparência e confiança”, diz Valdemar Jorge.
SEGURANÇA – O grupo da segurança pública, entre outras iniciativas, analisará o projeto Cidade da Polícia. A ideia é um espaço que integrará as forças de segurança das três esferas de governo, incluindo desde guardas municipais até as polícias rodoviárias Estadual e Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Exército.
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Estado discute concessões de infraestrutura com governo federal. Na área de infraestrutura, há algumas obras estruturantes que dependem de concessões, caso das rodovias do Anel de Integração, aeroportos e ferrovias.
“Somos um estado de vocação agrícola. Para fomentar a industrialização, precisamos ter infraestrutura de logística muito mais ampla do que temos hoje e com custo muito menor”, comenta Valdemar Jorge.
Ele ressalta que o setor produtivo pagou pedágio muito caro durante duas décadas. “O custo para levar a produção do Oeste até o Porto de Paranaguá é muito alto. Precisamos de duplicação de rodovias, terceiras faixas e melhorias de infraestrutura”, aponta.
Por isso, no comitê conjunto para discutir as concessões rodoviárias que serão licitadas pelo governo federal, “estamos focados para realizar um processo rápido, transparente e com redução de tarifa para os paranaenses”, destaca o secretário.
Valdemar Jorge acrescenta que, em paralelo, é importante criar um ambiente favorável para que os investidores estrangeiros se sintam seguros a fazer aportes no sistema ferroviário do Estado, que é um modal menos poluente e mais barato.
No modal aeroviário, o governo paranaense já apresentou à União seus pleitos em relação à concessão de quatro aeroportos do Estado (Afonso Pena, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu). Estes terminais fazem parte do pacote que será licitado pelo governo federal no próximo mês de março.
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