Por Josias de Souza, na Folha Online:
Reunidos em Maceió (AL), os oito governadores eleitos e reeleitos pelo PSDB em 2010 inauguraram o debate sobre a “refundação” da legenda.
Lá estavam: Geraldo Alckmin (SP), Antonio Anastasia (MG), Marconi Perillo (GO), Simão Jatene (PA)…
…Beto Richa (PR), Siqueira Campos (TO), Teotônio Vilela (AL) e Anchieta Júnior (RR).
Presente também o presidente do PSDB federal, Sérgio Guerra (PE), cujo mandato no comando da legenda expira em maio de 2011.
O vocábulo “refundação” foi levado às manchetes pelo ex-governador e senador eleito Aécio Neves (MG), liderança emergente da oposição.
Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, e o presidenciável derrotado José Serra torceram o nariz.
Em Alagoas, Guerra cuidou de tornar a expressão, vaga em si mesma, em algo fluido o bastante para caber em qualquer conceito:
“Refundação é uma palavra ampla, tem a ver com a construção de um novo partido atualizado, moderno. Isso pode ser chamado de atualização, reforma, mudança”.
Indicado pelos colegas para falar aos repórters em nome dos governadores, o paranaense Beto Richa falou de coisas definitivas sem definir muito bem as coisas:
“Estamos buscando uma nova imagem para o partido, com governos de visões modernas”.
Deseja-se, segundo Richa, “ratificar para a sociedade a visão de que o PSDB é referência em boas gestões”.
Perguntou-se a Richa se, em eleições futuras, o tucanato distanciará sua social-democracia de legendas tidas por direitistas, como o DEM.
E ele: “O partido teve muitos apoios [na última eleição], mas tem suas linhas de opinião claras, em defesa da sociedade brasileira…”
“…Não tem muito hoje essa linha de direita ou esquerda. Os partidos se unem em torno de um projeto…”
“…Mas as bases programáticas [do PSDB] não foram alteradas, mantemos um projeto para o país”. (Leia mais)
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