Romulo Marques
Ricardo Gomyde, que se diz comunista, é um capitalista e vive pulando de galho em galho na política paranaense, com objetivo de conseguir cargos nos escalões do Estado e Federal. Não está sendo diferente agora, quando pulou para o lado da candidata do PT, Gleisi Hoffmann, ao governo do Estado. Gomyde, com uma votação pífia, quer, na verdade, ficar sob o guarda-chuva do PT nacional onde já esfrega as mãos para ser agraciado com mais um cargo, de preferência, no Ministério dos Esportes, por onde já passou e deixou um rastro de dúvidas e sob a investigação do Tribunal de Contas da União.
No Paraná, quando foi demitido do cargo de diretor da Paraná Esporte, pelo então governador Roberto Requião, Gomyde tratou de justificar sua incompetência administrativa, colocando a culpa na chamada perseguição política, sustentando que sua saída foi motivada pela sua aproximação com o grupo de Beto Richa. Também colocou a culpa no nepotismo, afirmando que Requião queria o cargo para beneficiar parentes.
Agora, como candidato ao Senado, onde não passa de 3% das intenções de votos, Gomyde procura fazer uma campanha bem ao estilo do PT e do próprio Requião, pautada na agressão, na baixaria. Em seus programas no rádio e na TV, não existe uma única frase sobre benefícios ao Paraná, ou de sua defesa do Estado no Senado Federal. Prefere atacar seu principal adversário, o senador Alvaro Dias.
Assim caminha o comunista capitalista paranaense, um camaleão que muda de cor só para receber benefícios com cargos do governo, principalmente do governo federal, onde está aliado ao PT de Dilma Rousseff e dos líderes presos envolvidos com o mensalão. No Paraná, sua campanha é bancada pelo PT, ou seja, pelo dinheiro da Petrobrás e da corrupção que cobre de lama suja o nosso Brasil.