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GLEISI RESPONDE MOREIRA

Investir muito em transporte coletiva e em maneiras alternativas de ter mobilidade na cidade. Hoje é uma aventura pegar um ônibus em Curitiba no horário de pico. Repito aqui, principalmente para as mulheres que tem sofrido assédio. E a decadência  do nosso transporte coletivo que já foi modelo de inovação, foi referência para o Brasil e para o mundo está deixando com que as pessoas deixem de optar pelo transporte coletivo e usem o carro.

Portanto nós temos um nível cada vez maior de carros na rua e de engarrafamentos. Nós precisamos colocar modos alternativos de andar na cidade. Primeiro investir no metrô, ele tem que sair do papel. Não é possível que fazem 10 anos que Curitiba tem discutido o metrô, já com dois financiamentos de projeto e não consegue realizar a licitação do metrô porque teima em fazer este processo sozinho. Não tem nenhum município no Brasil que tenha metrô que implantou o sistema sozinho.

Todos os municípios com metrô como Porto Alegre, Belo Horizonte, ou fizeram parceria com a união ou parceria com o governo do estado. A licitação do metrô está embargada em Curitiba, nós precisamos resgatar a parceria com o governo federal e fazer uma licitação federal para que ela dê certo. É fundamental termos uma modalidade como o metrô.

Mas nós temos também que investir nas ciclovias e nas ciclofaixas,  ai não são ciclovias em cima das calçadas, são ciclovias que estejam ao lado das canaletas de transporte coletivo que estejam ao lado das grandes vias de circulação para que o trabalhador possa utilizar para ir ao trabalho.

Não são só ciclovias que circundem os parques, nós precisamos investir nas calçadas de Curitiba. 80% da população se locomove a pé e hoje nós investimentos mais no asfalto porque passa o carro do que na calçada por anda o cidadão. Aliás um dos grandes problemas da região central de Curitiba é justamente a qualidade das suas calçadas. A mobilidade urbana tem que ser vista no seu todo em todos os modos das pessoas se locomoverem.