Anota Adriana Caitano, no Correio Braziliense, que a ministra Gleisi Hoffmann pode ser “assombrada” pelo voto “Dilmicha”, ou seja, boa parte dos eleitores que votarão em Dilma, tendem a reeleger no atual governador do estado, Beto Richa (PSDB).
Adriana lembra que, apesar do esforço de alguns partidos para manter uma unidade de alianças entre o cenário nacional e as disputas regionais, eleitores de alguns estados – como o Paraná – poderão se ver diante de uma situação já vivida em outros pleitos: o avanço do chamado “voto Frankenstein”, que já assombrou candidatos nas últimas duas eleições presidenciais com apelidos curiosos.
O voto “Lulécio” de 2006 ou “Dilmasia” de 2010 representaram a escolha por um nome do PSDB para governador — Aécio Neves no primeiro exemplo e Antonio Anastasia, no segundo — e um candidato do PT para presidente — Lula e Dilma Rousseff, respectivamente.
Em 2010, esse fenômeno foi identificado em pelo menos dois estados, geralmente incentivado por políticos que priorizaram as alianças locais: Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A maioria dos gaúchos preferiu um petista para governar o estado e um tucano para comandar o país: Tarso Genro e José Serra.
Em Minas, deu-se o contrário: os mesmos mineiros que elegeram o tucano Antonio Anastasia para o Palácio da Liberdade ajudaram a conduzir a petista Dilma para o Palácio do Planalto.
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