O TCU aprovou o novo modelo para construção e exploração de ferrovias, do governo federal, mas condicionou a liberação do leilão do primeiro trecho, entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO), a uma série de correções no projeto. A decisão contrariou a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) que esperava outro desfecho no tribunal. Gleisi é coordenadora do plano de privatizações no governo federal.
O TCU determinou que o governo faça ajustes nos estudos de engenharia e nas minutas de edital e contrato do trecho que vão resultar em redução do custo da obra, de R$ 6,3 bilhões para R$ 4,6 bilhões. Esse corte virá de alterações nos valores de itens como movimentação de terra, terraplanagem e investimentos em túneis e viadutos.
Só após essas correções o governo vai poder publicar o edital e leiloar a ferrovia entre Lucas do Rio Verde e Campinorte, que tem 883 quilômetros de extensão e servirá para escoar a produção agrícola da região entre Mato Grosso e Goiás. O governo pretendia fazer o leilão no primeiro trimestre de 2014 mas, com as determinações feitas pelo tribunal, não é possível dizer se esse prazo será cumprido.
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