Mesmo ausente do Senado por 30 meses e acossada por denúncias da Lava Jato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) já custou cerca de R$ 10 milhões ao bolso do contribuinte, levando em conta os gastos da petista em 2011, 2014, 2015 e 2016. Em 2011, Gleisi se licenciou do mandato em junho para assumir a Casa Civil do governo Dilma Rousseff (PT). Naquele ano, as despesas da petista registradas no portal de transparência do Senado foram pouco mais de R$ 64,3 mil.
Em fevereiro de 2014, Gleisi volta ao Senado para disputar o Governo do Paraná, e suas despesas saltaram em R$ 2,6 milhões. Esses gastos inclui a cota parlamentar (aluguéis, material de consumo, hospedagem, alimentação, combustíveis, apoio parlamentar, divulgação, passagens), outras despesas (consumo de material, combustíveis e correios), salários de 17 assessores comissionados e os vencimentos de Gleisi no período.
Em 2015, novo salto de gastos para R$ 3,6 milhões. Da cota parlamentar, as despesas foram de R$ 367,1 mil, outros gastos mais R$ 27,5 mil. E de 17 assessores comissionados, Gleisi passou a ter 36 (nove no gabinete em Brasília e 27 nos escritórios). Nesse ano, os salários da petistas e de seus assessores somaram R$ 3,3 milhões. Entre 2014 e 2015, Glesi gastou cerca de R$ 1 milhão a mais.
No ano passado, Gleisi repetiu os gastos em R$ 3,6 milhões e diminuiu um assessor comissionado. Somando os quatro anos (seis meses de 2011, 2014, 2015 e 2016), as despesas da petista com o mandato parlamentar custou R$ 9,9 milhões ao contribuinte. Nesses quatro anos, algumas despesas foram marcantes: R$ 334,5 mil (passagens aéreas), R$ 225,4 mil (contratação de serviços de apoio parlamentar) e R$ 82 mil (hospedagem, alimentação e combustíveis).
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