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Gazeta do Povo quer a volta do mensalão na imprensa

Gazeta do Povo quer a volta do mensalão na imprensa

“Assaltaram o Banestado. Mais de R$ 300 milhões foram roubados do Banco e o governador Jaime Lerner diz que não tem nada com isso. Então, quem tem? A quem devemos recorrer? Ao secretário da Fazenda (Ingo Hubert)? Mas o secretário da Fazenda é intocável, a imprensa não fala nada dele. Será que ninguém se refere ao nome do secretário da Fazenda porque é ele quem faz o pagamento mensal à imprensa paranaense?”.

O trecho entre aspas acima faz parte de um pronunciamento de Osmar Dias (PDT) no Senado Federal em outubro de 2000 e reforçava que, além do escândalo do Banestado, a imprensa paranaense era adepta do mensalão pago pelo governo Jaime Lerner.

Os valores do mensalão, ou pelo menos a parte contabilizada dele, só veio a tona após a eleição de Roberto Requião em 2002. A Gazeta do Povo era a principal mensaleira entre os jornais. Em oito anos de Jaime Lerner, o jornal da família Cunha Pereira sugou R$ 41 milhões –  quase meio milhão de reais por mês – do povo paranaense e drenava para os seus cofres.

Requião acabou com a mamata e desde então enfrenta uma campanha sistemática do jornal. Sem o jabá mensal, a Gazeta do Povo se esmerou no seu propósito e em quase quatro anos pode-se contar as centenas de matérias e manchetes negativas que tentaram colocar Requião contra a opinião pública.

O resultado foi em vão e a Gazeta do Povo então partiu para seu plano B. Mirou nas eleições de 2006. Dispensou seu principal articulista e contratou novos jornalistas, colunistas e blogueiros. Na internet liberou o acesso, antes restrito a assinantes, de todo seu noticioso político e das colunas que escancaram sua predileção a Osmar Dias e continuam no ataque a Requião.

“Assim como aconteceu com o Banestado, Copel, Sanepar, Jogos Mundiais da Natureza, pedágios, Diretas Já, e no enfretamento da ditadura, a família Cunha Pereira coloca sua gana insidiosa pelo dinheiro fácil á frente dos interesses da maioria do povo paranaense”, diz Marcio Carvalho, do PMDB.

As atuais tentativas do jornal, segundo Carvalho, mais uma vez não surtem o efeito esperado. Requião se destaca na frente das pesquisas, reúne condições de vencer no primeiro turno, e a Gazeta do Povo entra em desespero. Os Cunha Pereira vão continuar sem o mensalão de R$ 41 milhões – R$ 5,1 milhões por ano, R$ 433,3 mil por mês e R$ 15 mil por dia.

“Os ataques ao Requião fazem parte do jogo sujo do jornal contra o fim do mensalão na imprensa marron. E fica claro que a Gazeta do Povo quer a volta deste mensalão”, completa Marcio Carvalho.

Política, economia, cultura e bom humor no blog do Paraná.

Gazeta do Povo quer a volta do mensalão na imprensa

"Assaltaram o Banestado. Mais de R$ 300 milhões foram roubados do Banco e o governador Jaime Lerner diz que não tem nada com isso. Então, quem tem? A quem devemos recorrer? Ao secretário da Fazenda (Ingo Hubert)? Mas o secretário da Fazenda é intocável, a imprensa não fala nada dele. Será que ninguém se refere ao nome do secretário da Fazenda porque é ele quem faz o pagamento mensal à imprensa paranaense?”.

O trecho entre aspas acima faz parte de um pronunciamento de Osmar Dias (PDT) no Senado Federal em outubro de 2000 e reforçava que, além do escândalo do Banestado, a imprensa paranaense era adepta do mensalão pago pelo governo Jaime Lerner.

Os valores do mensalão, ou pelo menos a parte contabilizada dele, só veio a tona após a eleição de Roberto Requião em 2002. A Gazeta do Povo era a principal mensaleira entre os jornais. Em oito anos de Jaime Lerner, o jornal da família Cunha Pereira sugou R$ 41 milhões –  quase meio milhão de reais por mês – do povo paranaense e drenava para os seus cofres. – leia íntregra da matéria em Reportagens ou clique aqui.

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