Depois de turbinar a seqüência de ilações dos candidatos da oposição com direito a manchetes, chamadas, notas e outras diatribes, a Gazeta do Povo traz na edição deste domingo (23) num canto na página 12 – sem disponibilizar na internet – uma suite que esclarece algumas de suas aleivosias. "Em carta, Rasera nega ligação" diz o título da matéria assinada por Caio Castro Lima e Karlos Kohlbach. Diz o inusitado box: Em carta enviada pelo advogado de Délcio Rasera, Luiz Fernando Cornegno, à Gazeta do Povo, o policial detido afirma que não tem "vinculos afetivos" com o governador Roberto Requião mas sim uma relação "meramente profissional", em razão de ser funcionário público. "Jamais pedi ou insinuei qualquer tipo de ajuda ao mandatário do Poder Executivo e todas as providências administrativas que busquei na minha vida profissional seguiram o rito protocolar", afirma Rasera.
A Gazeta do Povo não esclarece em qual data recebeu a carta de Rasera, mas prossegue: A carta foi uma resposta ás declarações do advogado Peter Amaro de Souza, amigo de Rasera, que afirmou que o policial estava em estado de choque, por causa da prisão, e à espera de ajuda do governador. "Peter Amaro mão é meu advogado constituído e nunca esteve autorizado a ser meu porta-voz", disse o policial.
A Gazeta do Povo também não esclarece por quais motivos levou a entrevistar o advogado Amaro, porque o apontou como porta-voz e advogado do policial, mesmo assim adianta: Na carta, Rasera lamenta o fato de sua prisão estar sendo usada para fins políticos. "Tais acusações, além de levianas, em nada corroboram na busca da verdade, ao contrário, tem o condão de tulmutuar as eleições que se aproximam" .
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