Eduardo Gaievski, ex-assessor de Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e acusado de 26 estupros, contratou o advogado Elias Mattar Assad para defendê-lo. Desde sua prisão, em agosto passado, Gaievski exigia do PT assistência jurídica “padrão Fifa”. A primeira providência do novo defensor de Gaievski é o pedido para que o ex-assessor tenha licença para passar o Natal com a família.
Assad é um criminalista midiático, especializado em casos difíceis. Entre seus clientes está a médica Virgínia Helena Soares de Souza, de 57 anos, suspeita de acelerar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba. Gaievski terá sua primeira audiência no próximo dia 21. Responderá a perguntas sobre 38 crimes que o Ministério Público levantou em três anos de investigações.
A primeira prova de fogo dos novos defensores de Gaievski será tentar convencer o juiz de que o predador sexual não representa perigo para a sociedade e pode ter sua prisão preventiva relaxada. Acontece que os fatos demonstram de forma inquestionável a periculosidade do ex-assessor de Gleisi. Da cadeia, em Curitiba, Gaievski orientou advogados para pressionar testemunhas que o acusavam de estupro.
Mais recentemente, seu filho, André, e o secretário de Administração da prefeitura petista de Realeza, Fernandes Borges, foram presos em flagrante subornando testemunhas para que inocentassem o pedófilo. Finalmente, os irmãos de Gaievski, Edmundo e Francisco, tiveram a prisão decretada também por envolvimento em tentativas de calar testemunhas e vítimas de estupros.
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