O Gaeco cumpre nesta quarta-feira (4), quatro mandados de busca e apreensão em Curitiba. A ação integra a segunda fase da Operação Al-Barã, iniciada em 2017 e que investiga um esquema de corrupção que ocorreria na Secretaria Municipal de Urbanismo entre os anos de 2013 e 2016, na gestão de Gustavo Fruet (PDT). Com informações de Célio Yano da Gazeta do Povo e do MP-PR.
Segundo o Ministério Público, por meio do pagamento de propina a servidores, empresários obtinham facilitação na tramitação de processos de alvará e concessão de licenças pela pasta. Os mandados, expedidos pela 13ª Vara Criminal de Curitiba, são cumpridos em uma empresa e em residências do ex-secretário de Urbanismo Reginaldo Cordeiro e do proprietário e de um funcionário da empresa supostamente beneficiada.
“Há indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e eventuais fraudes na secretaria de urbanismo entre 2013 e 2016. Também investigamos fraudes de advocacia administrativa (patrocínio, pelo funcionário público, de interesse privado perante a administração pública). Além do ex-secretário de urbanismo, os mandados de busca e apreensão também envolvem um ex-funciona´rio e uma empresa que seria a principal beneficiada pelo esquema”, afirmou o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti.
Na primeira fase da operação, deflagrada em junho de 2017, oito pessoas foram presas temporariamente por suspeita de terem recebido dinheiro no esquema. Na ocasião, Cordeiro foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento e sua casa foi alvo de mandado de busca e apreensão, embora ele não fosse considerado suspeito à época.
O ex-prefeito e o ex-secretário ainda não se pronunciaram a respeito da operação do Gaeco.
Na primeira fase da operação, deflagrada em junho de 2017, oito pessoas foram presas temporariamente por suspeita de terem recebido dinheiro no esquema. Na ocasião, Cordeiro foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento e sua casa foi alvo de mandado de busca e apreensão, embora ele não fosse considerado suspeito à época.
O ex-prefeito e o ex-secretário ainda não se pronunciaram a respeito da operação do Gaeco.
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