Num giro de notícias políticas pelo estado, percebe-se que o cerco está fechando para quem têm o injustificável hábito da corrupção. Hoje pela manhã, em Cascavel, no oeste do Paraná, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) promoveu uma operação para cumprir 14 mandados de busca e apreensão contra os vereadores de Cascavel.
Receberam a “indesejável” visita dos policiais, os vereadores Marcos Rios (PDT) e Paulo Toni (PP), além de assessores parlamentares da Câmara de Cascavel. Segundo investigações do Ministério Público, eles (os vereadores) manteriam funcionários “fantasmas” empregados no Legislativo. Entre os materiais apreendidos estão rádios comunicadores e cartões bancários. O filho de Marcos Rios, Maicon Felipe Rios de Lima, foi detido por portar munição de uso proibido. Um assessor de Tonin, Valmir Carlos Neves, foi preso com 72 munições de diversos calibres.
Ambos pagaram fiança e foram soltos. Os policiais encontraram ainda um holerite na casa do assessor Marcos Rogério Lunsrdeli, apontando que ele receberia salário de quase R$ 4 mil, e mesmo assim recebe benefícios do Bolsa Família. O vereador Marcos Rios negou as acusações. “Eu não tenho nenhum (funcionário) fantasma”, disse.
Como diria Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”
Deixe um comentário