O prefeito Rafael Greca destacou nesta sexta-feira, 9, a aprovação dos novos investimentos do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS). “Estão previstos investimentos de R$ 6,2 milhões em projetos a serem realizados em 2018, sob coordenação da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab)”, disse.
Segundo Greca, os investimentos serão utilizados para subsidiar projetos de urbanização e reassentamento. “Os recursos foram aprovados pelo Conselho Gestor do Fundo, em reunião na última quarta-feira, 7”, destacou.
“O Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social funciona como um órgão auxiliar da política habitacional do município. Os recursos complementam os projetos habitacionais desenvolvidos para famílias de menor renda”, explicou ainda o presidente da Cohab, José Lupion Neto.
“A boa aplicação destes recursos é muito importante para possibilitar melhorias nas comunidades carentes de Curitiba”, destacou ainda Lupion.
Do total aprovado, R$ 1,5 milhão será empregado na construção de 17 moradias para atender famílias que vivem na Vila Pompeia, no Tatuquara. A conclusão do Residencial Théo Aterino, também no Tatuquara, receberá subsídio de R$ 562 mil. O empreendimento vai atender 240 famílias da fila da Cohab e de áreas de risco.
Investimento de R$ 753 mil será concedido para viabilizar projeto de combate à dengue em áreas da Cohab, com a roçada e limpeza de terrenos que possam servir de criadouro para larvas do mosquito Aedes aegypti. Outros R$ 500 mil serão utilizados para construção de uma galeria celular no conjunto Moradias Reno, no Uberaba, necessária para melhorar a drenagem pluvial (da água da chuva).
A construção de cinco casas na Vila Pantanal receberá investimentos de R$ 380 mil e outros R$ 400 mil serão destinados para serviços de engenharia, reparações, manutenções, adaptações em imóveis localizados em Curitiba, fornecimento de mão de obra e manutenção para reparos no sistema de drenagem e pavimentação da malha urbana, recomposição de taludes e encostas e conformação de terrenos para implantação de unidades habitacionais.
Após a transferência de famílias que habitam em locais de risco, as moradias precárias são demolidas para evitar novas ocupações. Recursos do FMHIS da ordem de R$ 400 mil vão subsidiar serviços de demolição, remoção e transporte dos resíduos, evitando acúmulo de materiais no meio ambiente e reduzindo risco de assoreamento de rios e córregos.
O restante do investimento será destinado para custeio da estrutura de acompanhamento e fiscalização de obras, sondagens de solo, laudos geológicos e geotécnicos, levantamentos topográficos e outros serviços de engenharia.
Deixe um comentário