Sem a presença da vice-prefeita, Miriam Gonçalves, especialista na defesa dos trabalhadores e em questões trabalhistas, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) recebeu, no começo da tarde, as cinco educadoras das creches negociou o fim do protesto. O grupo se acorrentou ao corrimão da rampa do Palácio 29 de Março e iniciou uma greve de fome. A manifestação forçou a reunião com o prefeito e a retomada das negociações das reivindicações da categoria, em greve há cinco dias. Em assembleia após a reunião com Fruet, a categoria decidiu acabar com a paralisação até 5 de abril, mas ficará em estado de greve.
Participaram do protesto em frente à prefeitura Irene Rodrigues ( Sismuc), Ana Paula Cozzolino (Sismuc), Fabiula Rizzardi (Vila Real), Poliana Silva (Xaxim) e Alessandra Oliveira (Vila Torres). Na sexta, a prefeitura publicou nota no qual afirma que o atendimento à pauta de reivindicações dos educadores traria um custo de R$ 200 milhões anuais, o que inviabilizaria outros investimentos na área. A informação foi rebatida por educadores. “Estamos negociando desde maio do ano passado e, no final do ano, eles nos disseram que a redução da carga traria um custo de 72 milhões. Como podem divulgar que agora seriam R$ 200 milhões”, disse Fabiula.
Outra informação da prefeitura rebatida pelos grevistas foi a de que apenas sete creches teriam ficado integralmente fechadas na sexta, dia que marcou o quarto dia de greve. “Temos aproximadamente quatro mil educadores efetivamente atuando nas creches e mais de dois mil aderiu ao movimento. Como pode se explica que apenas sete creches ficaram fechados?”, indagou Ana Paula.
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