A falta de documentação correta fez com que Prefeitura perdesse R$ 2,8 milhões para tratamentos de saúde mental em Curitiba. O dinheiro, proveniente do Governo do Paraná, não pode ser repassado porque o município não apresentou as devidas certidões negativas exigidas pela lei.
A informação é da superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Márcia Huçulak, em depoimento à CPI da Saúde Psiquiátrica da Assembleia Legislativa. Márcia rebateu as afirmações sobre a falta de repasses feitas pelo diretor de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba, Marcelo Kimati.
A superintendente falou ainda sobre as diversas ações desenvolvidas pelo órgão estadual na cidade. Como Curitiba tem gestão plena na área, a Prefeitura é responsável pelo setor e por suas ações, sendo o governo estadual um parceiro das mesmas.
Márcia lembrou ainda que o número de internações apresentado por Kimati, em depoimento a CPI, é bem diferente da realidade, chegando a 68 internações mensais contra as duas informadas anteriormente pelo representante da Prefeitura.