A Guarda Municipal de Curitiba concentra seus esforços em uma tarefa incomum: impedir que os skatistas usem os bancos-escorregador (tortos, com desnível de 17 graus) que o prefeito Gustavo Fruet (PDT) instalou no Batel como parte do que a prefeitura denomina agora de “terceira revolução urbanística de Curitiba”.
Até agora só a tribo do skate gostou dos bancos tortos, mas justamente eles estão sendo impedidos de fazer manobras nos assentos assimétricos. Este vídeo mostra um skatista impedido de continuar suas manobras radicais nos bancos por um policial da Guarda Municipal que chega de moto e que logo recebe o apoio de dois colegas motorizados.
O guarda adverte o rapaz em tom irônico: “Não viu que esse negócio que fizeram aqui é de ouro?” Deixa claro que não é a primeira vez que impede os skatistas: “A gente já veio aqui ‘déiz veiz’”. E ameaça: “Nóis vamô pegá e tomá outra atitude (sic)”. O skatista também sobe o tom, sugere que o banco torto é ideal para a prática do skate: “Passaram até parafina na m… do banco”. E mostra revolta: “Estamos aqui porque que todo mundo ta revoltado, só fazem essas calçadas e esses bancos para os playboy”.
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