Raphael Marchiori
Gazeta do Povo
Quase cinco meses após a aquisição de 108 carrinhos elétricos para coleta seletiva nas ruas de Curitiba, parte dos parques de recepção ainda não opera os novos veículos. De acordo com associações responsáveis pelos barracões de reciclagem, os motivos variam desde a falta de treinamento dos catadores na Secretaria de Trânsito (Setran) até a ausência de tomadas adaptadas para recarregar baterias. Alguns catadores também alegam não terem se adaptado à nova ferramenta.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente nega a inoperância dos veículos. A pasta reconhece que, em janeiro, a maioria dos parques não estava com as tomadas instaladas para adaptação dos carregadores de baterias, mas garante que uma empresa foi contratada e já teria executado a instalação elétrica em 85% dos barracões.
Ainda de acordo com a secretaria, apenas os catadores da cooperativa Arepar não passaram por treinamento da Setran, o que deve ocorrer até o dia 20 deste mês. As aulas são obrigatórias para operar o carrinho, cujo custo unitário foi de R$ 8.795 – R$ 949 mil, no total. A iniciativa faz parte do programa EcoCidadão, da prefeitura da capital.
Quem está nos barracões, porém, vê a situação de outra forma. Waldomiro Ferreira da Luz, supervisor da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Curitiba e Região Metropolitana (Catamare), critica o equipamento. “A cada 20 km, a bateria acaba e precisa ficar a noite toda carregando. Além disso, os catadores não gostam, porque ele é mais estreito e carrega apenas 350 quilos”, afirma.
A Catamare recebeu cinco carrinhos, mas diz que, “por falta de documentação”, apenas dois deles estão operando nas ruas. Já a Associação Água Nascente está dentro dos 15% citados pela secretaria que ainda não receberam a instalação elétrica para recarregar os veículos. A Arepar, por sua vez, confirmou a versão da secretaria de que ainda não opera os veículos por falta de treinamento dos catadores.
Controvérsia
Mesmo dentro do Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), instituição responsável pelo programa EcoCidadão, há quem faça ressalvas quanto aos equipamentos. Um dos gestores do instituto, que preferiu não se identificar, disse à reportagem que os carrinhos podem onerar as cooperativas no futuro. “Hoje, é a prefeitura quem paga a energia elétrica, mas no futuro serão as associações. Acho que esses carrinhos podem virar um fardo financeiro”, afirmou.
A prefeitura afirma que o programa estabelece que os associados façam futuramente a gestão dos veículos, arcando com as despesas de baixo custo – o que só ocorrerá, porém, quando os próprios associados solicitarem a mudança junto à Secretaria do Meio Ambiente.
os carrinhos foi uma grande opurtunidade que recebemos da prefeitura,mas ainda falta muita coisa a ser feita,sou representante da associacao amigos da natureza,aqui enfrentamos varios problemas com falta de maquinario,falta de inclucao social,falta apoi da prefeitura do faz do ipcc,trabalhamos abaixo de chuva de sol nao temos apoio da saude,estamos apandonados,estou disposto a dar qualquer opiniao ou depate sei la nos ajude blog do parana.
muito obrigado por colocarem meu comentario na pagina de voces.