Sem acordo nas últimas negociações, os servidores da saúde de Curitiba entraram em greve. Uma reunião entre trabalhadores e prefeitura na sexta-feira definiu que as 109 unidades de saúde vão abrir com 20% do quadro de funcionários, menos que os 30% desejados pelo município. A paralisação deve cancelar todos atendimentos eletivos e
consultas agendadas. Já as nove Upas (unidades de pronto atendimento) vão abrir com maior contingente, mas apenas a matriz, no Hospital das Clínicas, não será afetada segundo o Sismuc. “As UPas vão ter uma equipe de 12 pessoas na enfermagem”, garantiu a coordenadora do sindicato, Irene Rodrigues. A equipe médica não será afetada, pois é contratada via fundação de saúde. As informações são do Jornal Metro.
A categoria ainda não recebeu os reajustes do vencimentos básicos retroativos aos meses de dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, e cobra o atraso no pagamento de horas extras. “A prefeitura não honrou a palavra. Era para ter sido pago em dezembro, depois em fevereiro assinaram acordo para pagar em 25 de março, e mudaram novamente. Qual é a credibilidade agora?, indagou Irene Rodrigues. Por nota, a prefeitura considerou injustificada a decisão pela paralisação pois se comprometeu a pagar os valores devidos integralmente até o dia 17 de abril, apesar do cenário econômico e financeiro desfavorável. O montante é de quase R$ 5 milhões.
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