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Frente Parlamentar do Coronavírus aprova relatório de atividades em 2020

O coordenador da Frente Parlamentar do Coronavírus, deputado Michele Caputo (PSDB), apresentou nesta terça-feira, 15, o relatório dos trabalhos realizados em 2020 pelo colegiado da Assembleia. O documento, de 33 páginas (fora os anexos), foi aprovado pelos deputados e encaminhado à Mesa Diretora da Assembleia com cópia ao governador Ratinho Junior (PSD).

“Esse relatório é fiel às 12 reuniões realizadas, uma síntese dos debates entre os especialistas, participantes e deputados, das visitas técnicas aos laboratórios que vão produzir as vacinas contra a covid, os projetos apresentados no legislativo, as propostas de políticas públicas e da necessidade de urgência e agilidade na compra das vacinas pelo Estado”.

Trabalhos – A frente parlamentar, criada em junho deste ano com a participação de 31 deputados, reforçou Michele Caputo, tem elaborado proposições que aprimorem a resposta do Estado à pandemia e encaminhado propostas e recomendações aos entes federais, estaduais e municipais que auxiliem no enfrentamento da covid-19.

“O objetivo da frente parlamentar é ampliar o debate sobre temas atuais referentes à pandemia e que interferem diretamente na vida dos paranaenses. Em 2020, foram promovidas reuniões semanais e audiências públicas para dar voz aos diversos setores da sociedade e também do poder público”, disse Michele Caputo.

O deputado ressaltou algumas discussões realizadas com relação ao enfrentamento da pandemia, seja sanitária, econômica ou social. “A frente trouxe ao debate abordagens importantes que devem ser reavaliadas, em especial neste momento de pandemia, como a capacitação contínua dos profissionais de saúde, a revalidação de diplomas de médicos formados no exterior”.

MP da vacina – A apresentação do relatório teve a participação do Líder do governo federal, Ricardo Barros (PP-PR), que destacou os trabalhos dos deputados paranaenses e adiantou que o presidente Jair Bolsonaro vai enviar uma medida provisória ao Congresso Nacional.

“Nenhuma empresa fez o pedido de registro da vacina no Brasil. A Pfizer é a vacina mais adiantada, mas tem uma cláusula que transfere a responsabilidade pelos efeitos colaterais. São mais de R$ 20 bilhões para ofertar a vacina a todos os brasileiros e muitas questões a serem decididas. O debate realizado por esta frente é muito útil até para o conhecimento de toda a população”, disse Barros.