Uma boa notícia para os moradores de Foz do Iguaçu. As ações de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, começam a dar resultados positivos. A cidade reduziu em 50% o número de casos da doença, considerando o pico na 12ª semana epidemiológica, que registrou 140 casos, com esta última semana, a 17ª, com 78.
A redução é uma consequência do trabalho promovido pela prefeitura. O combate está sendo realizado em pelo menos cinco frentes, e o mais importante, com a dedicação de cerca de 350 pessoas diariamente.
A primeira ação é justamente a mais eficaz, a visita casa a casa realizada pelos Agentes de Endemias, Agentes Comunitários de Saúde e também com o apoio do Exército, além de 60 pessoas contratadas, para auxiliar neste combate.
Essa visita tem dois objetivos principais, a eliminação dos criadouros, fiscalizando cada pátio e terreno, e também levando informação, sobre a doença. Nos casos suspeitos a orientação é procurar um posto de saúde imediatamente.
“Esses trabalhadores são funcionários da prefeitura, que estão se dedicando ao máximo, para eliminar a doença, boa parte desta redução é graças a esses trabalhadores, que não medem esforços para combater o mosquito”, disse o Coordenador Geral do Centro de Controle de Zoonoses, André de Souza.
Uma segunda frente de trabalho é a vigilância epidemiológica, uma monitoria rigorosa está sendo realizada nos casos da doença. Quando a pessoa procura atendimento por suspeita da dengue, isso é automaticamente informado ao CCZ.
Com a confirmação do caso, começa uma terceira etapa, que é a utilização do fumacê. “Ele só é utilizado quando for confirmada a doença. Em apoio, uma equipe busca o criadouro, para evitar o nascimento de novos mosquitos”, destacou.
A terceira frente são equipes de mobilização, que se deslocam pelos bairros da cidade em escolas e associações de bairro para a conscientização das crianças e dos adultos.
E uma última fase é a assistência para aqueles que ficam doentes, desde a unidade de saúde até o hospital. “Prestamos toda a assistência necessária para evitar o agravamento maior. Tivemos 77 casos mais graves da doença, 50 complicações, que são pessoas com outras doenças e pegam a dengue, e também 27 casos hemorrágicos, mas nenhum óbito foi registrado aqui de Foz”, destacou o coordenador.
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