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Foz fica em primeiro lugar na seleção da Estratégia Nacional de Destinos Turísticos Inteligentes

O destino lidera a chamada pública após análise de recurso administrativo pela comissão com integrantes do MTur, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

Na sequência, aparecem pela ordem Goiânia (GO), Ponta Grossa (PR), Santos (SP), Joinville (SC), Vila Velha (ES), Fortaleza (CE), São Luiz (MA), Gramado (RS) e Bonito (MS).

O prefeito Chico Brasileiro ressaltou que Foz do Iguaçu atende a todos os critérios utilizados pelo MTur na seleção para ser um Destino Turístico Inteligente (DTI). Entre os requisitos necessários estão: oferecer espaço turístico inovador, acessível a todos, consolidado sobre uma infraestrutura tecnológica que garante o desenvolvimento sustentável do território, que facilita a interação e integração do visitante com o entorno e incrementa a qualidade da sua experiência no destino e a qualidade de vida dos residentes.

Os participantes foram selecionados a partir de critérios como existência de policiamento turístico, plano de mobilidade, programa ou plano estratégico de cidade sustentável e/ou cidade inteligente, ações ou projetos relacionados ao desenvolvimento da economia criativa no destino, entre outros quesitos. 

“Foz do Iguaçu ser selecionada para uma iniciativa de tamanha importância, e ainda em posição de destaque, confirma o potencial do nosso destino. Vamos aproveitar ao máximo essa oportunidade para qualificar ainda mais nossa atividade turística”, afirmou o secretário municipal de Turismo e Projetos Estratégicos, André Alliana. 

A partir de agora, os selecionados passarão por um diagnóstico que apontará uma estratégia de desenvolvimento do turismo local, além da capacitação de gestores locais do setor. 

Certificado

Os selecionados, após completarem o seu Plano de Transformação, receberão o certificado de “DTI em Transformação”, o que não significa que sejam destinos turísticos inteligentes, mas que estão no caminho para essa transformação. A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, que esteve na última em Foz do Iguaçu participando de uma série de atividades ligadas ao segmento econômico, parabenizou os municípios selecionados dentro do plano de ação do órgão.

“Temos trabalhado pelo crescimento do projeto DTI, pois acreditamos que desenvolver o turismo nos nossos municípios vai aumentar ainda mais a economia do país. Para isso, estivemos, inclusive, na Espanha, assinando um acordo com o governo de lá que prevê a parceria no que diz respeito aos Destinos Turísticos Inteligentes”, ressaltou. Ela lembra que agora os municípios definirão os seus cronogramas de implantação com base nos resultados da avaliação realizada e de acordo com as principais necessidades e possibilidades de cada um.

O trabalho desenvolvido segue nove pilares: Governança; Inovação; Tecnologia; Sustentabilidade; Acessibilidade; Promoção e Marketing; Segurança; Mobilidade e Transporte; e Criatividade. A primeira capacitação dos agentes dos destinos selecionados será realizada de forma presencial, na sede do Ministério do Turismo, em Brasília, ainda no mês de junho. O órgão enviará o convite aos gestores representantes nos próximos dias.

Etapas

A Estratégia Nacional é dividida em dois ciclos: no primeiro, é feito um diagnóstico, uma capacitação e um planejamento, onde é conhecida a situação em que a cidade se encontra, sendo o ponto de partida para o desenho de um Plano de Transformação que vai apoiar o município a se transformar, de fato, em um DTI.

Já a segunda etapa consiste em realizar a execução das ações contidas no Plano para que o município consiga o Selo DTI Brasil, que pode ser obtido após o destino passar por uma auditoria realizada por técnicos do Ministério do Turismo junto a um ou mais representantes do Instituto Ciudades del Futuro – parceiro do MTur nesta iniciativa. A partir daí, a cidade entra em um processo de melhoria contínua, ampliando sua capacidade de enfrentar novos desafios sociais, políticos, tecnológicos e econômicos.

Fonte: PMFI