Obras de Itaipu Binacional, do governo do Estado e também da Prefeitura modificam o perfil da cidade, diz o prefeito Chico Brasileiro
O prefeito Chico Brasileiro (PSD) considera que 2019 será o ano que marcará o início de uma fase sem precedentes para Foz do Iguaçu, comparável apenas à época das obras da usina de Itaipu, mas sem as consequências do crescimento gigantesco que a cidade experimentou.
“E, novamente, a participação de Itaipu é que representa a mudança mais significativa para o futuro de Foz”, diz o prefeito. Chico Brasileiro lembra que a binacional traz de tempos em tempos uma boa novidade, como é o caso da mais recente, o anúncio de melhorias para tornar o Gramadão da Vila A uma espécie de parque municipal.
“A repercussão intensa nas redes sociais mostra que o iguaçuense acompanha com atenção o que acontece na cidade e torce para que 2020 seja um ano em que já teremos os primeiros resultados dos investimentos de Itaipu e também do governo do Estado”, afirma o prefeito.
Ainda em novembro, estará concluído o viaduto da Avenida Costa e Silva, bem antes do prazo inicial previsto, abril de 2020. “Graças ao Governo do Estado, Foz do Iguaçu terá uma obra capaz de resolver um dos grandes gargalos de trânsito, justamente na entrada da cidade”, afirma Chico Brasileiro. O viaduto representou um investimento total de R$ 18,3 milhões.
Obras de Itaipu
Com a nova gestão de Itaipu, a partir da posse do general Joaquim Silva e Luna, em fevereiro deste ano, os recursos disponíveis para convênios e patrocínios que não atendiam à missão da usina foram redirecionados para grandes obras estruturantes em Foz do Iguaçu, todas reivindicações antigas dos vários setores da economia local e regional.
O prefeito lembra que não é à toa que se fala em “nova Itaipu”, nessa gestão de Silva e Luna, que quebrou até mesmo alguns paradigmas: ele é o primeiro diretor-geral brasileiro a morar em Foz e seu exemplo foi seguido por toda a diretoria. A austeridade passou a ser palavra de ordem em Itaipu, que tornou-se exemplo de boa administração no setor público, em resposta à missão que foi confiada ao general pelo presidente Jair Bolsonaro.
“É isso que a população está exigindo dos governantes e de todos aqueles que lidam com dinheiro de impostos e de taxas dos serviços públicos: que saibam usar esses recursos e que a aplicação seja transparente e responsável”, afirma o general Joaquim Silva e Luna.
“É graças a essa nova forma de lidar com o dinheiro público – e do consumidor de energia elétrica – que Itaipu deu início a um novo ciclo econômico da fronteira”, concorda o prefeito Chico Brasileiro. Ele lembra que a primeira grande obra estruturante anunciada foi a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz e Presidente Franco, que inclui a construção da Perimetral Sul, um investimento de aproximadamente R$ 463 milhões ao longo de três anos.
Transformação
A ponte trará a transformação de toda a fronteira, que será um centro de comércio não apenas dos três países próximos, mas com troca de mercadorias e riquezas também com o Chile, a Bolívia e o Peru. Mais que isso, possibilitará a sonhada ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico, com acesso entre o Porto de Paranaguá, no Paraná, e os portos chilenos.
“Foz do Iguaçu estará conectada a mais países, o que vai trazer um salto econômico para a cidade, que será um ‘hub’ regional de troca de mercadorias”, afirma Chico Brasileiro. “Fundamental, também”, completa, “é que junto com a ponte vem a Perimetral Leste, que vai desviar o tráfego de caminhões pesados das avenidas centrais de Foz do Iguaçu, diminuindo o risco de acidentes e melhorando o fluxo de veículos em geral”.
As obras da ponte e da perimetral se somam às que estão executadas e projetadas para o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Até o final deste ano ou início de 2020, estará concluída a segunda etapa de obras, com ampliação e modernização das salas de embarque e desembarque e outras melhorias, que vão permitir ao terminal receber 5 milhões de passageiros por ano – hoje, a capacidade é para 2,6 milhões.
Aeroporto
Mas precisava ser executada uma obra fundamental, que é a ampliação da pista de pouso e decolagem, para que o aeroporto possa receber voos de longa distância. Uma parceria de Itaipu com a Infraero somou os recursos necessários para essa obra, que deve iniciar em breve. E Itaipu também financiou a duplicação dos 800 metros da pista, já em obras, que leva do aeroporto à Rodovia das Cataratas (BR-469), e ainda a construção de um pátio de manobras.
“Foz do Iguaçu é uma cidade turística. E está na missão de Itaipu impulsionar o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”, lembra o general Silva e Luna. “Os investimentos na Ponte da Integração, no aeroporto e no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, representam um legado que Itaipu deixa para toda a região Oeste do Paraná”, completa.
O Costa Cavalcanti, um dos mais importantes hospitais do Sul do País, que também atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), receberá um total de R$ 64 milhões em obras de ampliação e modernização.
Herança difícil está superada, diz Chico
O prefeito Chico Brasileiro reitera que o apoio de Itaipu a projetos sonhados pela região é vital para transformar a cidade, que viveu períodos difíceis, já que, quando ele assumiu, havia questões judiciais sérias deixadas pela gestão anterior. Eram obras paradas, dívidas e até falta de confiança na administração municipal, não só da população, como dos governos estadual e federal, pela quebra de compromissos firmados e pelas denúncias que se sucediam.
Paulatinamente, a equipe de Chico Brasileiro conseguiu avançar com obras que tinham sido paralisadas, principalmente algumas avenidas, e conseguiu colocar as finanças em ordem. O resultado foi que este ano, pela primeira vez desde que iniciou a pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o município foi classificado como Boa Gestão.
Isso foi “resultado de um trabalho árduo para reequilibrar as contas públicas e ampliar a capacidade de investimentos no município, pois temos a missão de fazer de Foz do Iguaçu uma cidade melhor”, diz Chico Brasileiro. O indicador de Boa Gestão contribui para que o município atraia também investimentos privados.
R$ 2 bilhões
Somadas as obras de infraestrutura desenvolvidas pela Itaipu, Infraero e Governo do Estado e mais as da iniciativa privada, como ampliação da rede hoteleira e construção de condomínios de luxo, Foz tem investimentos totais de R$ 2 bilhões, provavelmente o maior valor no Paraná.
“Caminhamos com mais segurança e confiança para este futuro bem próximo”, diz Chico Brasileiro. “Só temos a agradecer aos governos federal e estadual, à Itaipu e ao empresariado que confia na nossa cidade”, conclui.
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