Foz do Iguaçu é a área mais estratégica para o nosso turismo, não só do Paraná, mas do Brasil e até da América do Sul. A avaliação é do empresário Fábio Aguayo, diretor da Confederação Nacional de Turismo (CNTur) e vice-presidente de relações institucionais da Federação do Turismo do Paraná (Feturismo), ao comentar a reabertura dos atrativos da cidade, prevista para 10 de junho. Informações GDia.
O destino turístico, sede do Parque Nacional do Iguaçu no trecho onde estão as Cataratas do Iguaçu, recebeu em 2019 mais de dois milhões de visitantes. Aproximadamente 50% deste total, eram estrangeiros residentes em todos os países do mundo. “A expectativa é que a retomada da economia tenha início já nesta data, em 10 de junho”, ressaltou Aguayo.
De acordo com ele, mesmo com a retomada, preocupa saber que o turismo internacional vai demorar para retornar. Ainda mais que a maioria desses turistas, que visitam Foz do Iguaçu, são pessoas acima dos 60 anos, aposentados, afirma. “Óbvio que vem muitos jovens, mas as pessoas com mais poder aquisitivo, a gente tem acompanhado são as que já estão com idade mais avançada”, ressaltou.
Na avaliação do representante da CNTur e Feturismo, são exatamente estes que vão fazer falta nesse momento da retomada econômica da região. “Temos que explorar muito o turismo interno, nacional, até porque a Tríplice Fronteira (com Paraguai e Argentina) está fechada”, ponderou.
Exatamente em função deste quadro, Fábio Aguayo acredita ser necessário para todo o Brasil, trabalhar o turismo interno e regional. “Aqui do Sul, pessoas do entorno de Foz do Iguaçu, do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, como tradicionalmente respondem por boa parte dos turistas na região”.
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