As Forças Armadas têm um papel a cumprir no combate aos grupos criminosos. As facções viraram um problema de segurança nacional. Mas, ao invés de atuar nas cadeias, seria melhor focar nas funções tradicionais das forças militares. Vigiar as fronteiras traria um efeito maior.
As facções estão lutando pelas fronteiras do país com o Peru, Bolívia, Paraguai e Colômbia. Elas brigam pelo controle do tráfico internacional de drogas e armas. As Forças Armadas foram treinadas para vigiar as fronteiras. A atuação delas tende a ser mais eficaz nessa missão clássica.
Esse não é o único treinamento que os militares têm. Há batalhões especializados em outros tipos de conflitos, como a Garantia da Lei e da Ordem, para atuação urbana. Mas nesse caso o inimigo do estado tem atuação forte nos limites do país com os vizinhos.
Todas as instituições têm um papel a cumprir nessa luta. Os grupos criminosos estão disputando os controles das fronteiras em busca das lucrativas rotas de armas e drogas. Combatê-los ali usando as Forças Armadas vai atingir a raiz dessas facções.
(foto: ABr)
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http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/forcas-armadas-tem-que-combater-faccoes-nas-fronteiras.html
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