Por volta das 17h, o deputado Filipe Barros (PSL-PR) disse que as reportagens teriam, para políticos de esquerda e para o Intercept, o objetivo de “anular a Lava Jato, não responder pelos crimes que cometeram, e soltar o (ex-presidente) Lula”. Barros disse ainda que o Intercept é “um site de caráter questionável, cujo dono é um embusteiro criminoso”. As informações são da BBC.
“O dono desse site é inclusive casado com um deputado acusado de terrorismo e espionagem, e portanto o dono desse site deveria ser expulso do nosso país”, disse Barros, referindo-se ao deputado David Miranda (PSOL-RJ) e ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do Intercept no Brasil.
Por ter sido citado, Miranda ganhou o direito de responder a Barros na comissão.
“Eu fui citado como terrorista quando na verdade eu fazia um trabalho para a nação brasileira. Eu fiz um trabalho demonstrando jornalisticamente que a nossa Petrobras, que o ministro de Minas e Energia, estavam sendo espionados, que presidentes deste país estavam sendo espionados”, disse.
“Eu voltei para o país, comecei um processo contra aquele país (Inglaterra), e ganhei em janeiro de 2016. Nunca, em nenhum momento, o governo da Inglaterra me colocou num pedestal de terrorista”, disse.
“Essa Casa aqui ter pares que peçam para que eu seja deportado junto com meu marido é uma falácia, é uma agressão à democracia, principalmente porque eu sou eleito no Estado do Rio de Janeiro. E meu marido fez um trabalho jornalístico impecável antes, e continua fazendo agora”, disse.
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