Por Josias de Souza, na Folha online:
O corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), enfrenta um drama inusitado. Precisa entregar uma notificação à colega Jaqueline Roriz (PMN-DF).
Porém, Eduardo não consegue encontrar Jaqueline. "Tentamos ontem, vamos tentar hoje e amanhã”.
A peça que a filha de Joaquim Roriz se esquiva de receber dá a ela cinco dias para explicar por que apalpou maços do dinheiro sujo do mensalão do DEM.
Se Jaqueline não aparecer, o corregedor lançará mão de seu último recurso: “Vamos citá-la pelo ‘Diário Oficial’, na segunda-feira".
O esconde-esconde da deputada é, por assim dizer, compreensível. Não é fácil explicar o inexplicável.
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