A demora de mais de sete meses na fila “invisível” para conseguir uma consulta com um oftalmologista fez com que a garotinha Kamile Xavier Nunes, de apenas um ano e nove meses, perdesse a visão do olho direito. Kamile nasceu em 06 de dezembro de 2006, no Hospital Victor Ferreira do Amaral, com catarata congênita e a mãe dela, Ana Paula Xavier, 20 anos, conta que só com nove meses de vida conseguiu que um pediatra encaminhasse a criança para um oftalmologista. Mesmo assim, até conseguir a consulta especializada foram mais sete meses de espera definitivos para que a garotinha perdesse a capacidade de enxergar com seu olho direito. Todo o procedimento foi feito via Unidade de Saúde da Vila Nossa Senhora da Luz, da Prefeitura Municipal de Curitiba.
“A tristeza tomou conta da nossa vida quando Kamile começou a falar e a pedir que eu acendesse o abajur porque seu olho estava escuro”, lembra Ana Paula. Segundo a mãe, o caso de Kamile era tão grave que assim que foi examinada por um oftalmologista, a criança foi encaminhada para a cirurgia. “O procedimento salvou a vista do olho esquerdo. Agora ela terá que fazer um tratamento particular para tentar recuperar a visão do olho direito, mas não é certeza”, disse à mãe que, mesmo sem poder, agora paga um plano de saúde para tentar salvar a visão da filha. Confira a íntegra da nota clicando no
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