O setor de transporte de cargas rodoviária paranaense mais uma vez sente desconforto com as constantes investidas do Governo Federal em insistir pra acabar com a desoneração da folha de pagamento para 17 setores, entre eles, o de transporte de cargas.
A mais recente informação sobre o assunto vinda de Brasília, ocorreu nesta semana quando o ministro Cristiano Zanin (STF),atendeu a um pedido do presidente Lula e da Advocacia Geral da União (AGU) e suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha até 2027. A decisão vai ser submetida ao plenário da corte entre hoje e 06 de maio e já gera reações que preocupam o empresário do transporte.
“Ora, isso gera tensão no setor e no meio empresarial. Essa insegurança não permite um planejamento adequado a médio e longo prazos. Se a desoneração não correr, empregos serão cortados e investimentos em um dos setores mais importantes de nosso Estado, que é o transportador, será fortemente comprometido”, diz o presidente do Sistema FETRANSPAR, Coronel Sérgio Malucelli.
Reações
No Senado Federal o presidente, Rodrigo Pacheco, declarou na última quinta-feira (25), que o governo erra ao judicializar a política imponto ‘suas próprias razões’ ao recorrer ao STF, contra a desoneração da folha de pagamento sobre setores estratégicos da economia que empregam milhares de pessoas. Na manifestação, Pacheco afirma que vai convocar uma reunião de líderes para discutir o assunto.
Para o Sistema FETRANSPAR que representa mais de 25 mil empresas transportadoras no Paraná, que juntas empregam mais de 240 mil pessoas, o assunto merece todo o olhar e cuidado das lideranças do Estado que representam o Paraná em Brasília e de todo o setor produtivo brasileiro. “Faremos coro em argumentos os quais possam fazer com que o governo Federal entenda e se sensibilize sobrea importância de manter a desoneração da folha, pois é algo estratégico, protegeempregos e gera desenvolvimento para o próprio país”, destaca Malucelli.
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