Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo neste domingo (31 de agosto), Sebastião Ferreira, o Ferreirinha, motorista do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, conta que fazia pagamentos em dinheiro vivo para o patrão. Disse que recebia sacolas cheias de dinheiro, de 80 a 180 mil, em notas de R$ 100,00, e que Bendine o mandava levar a alguns endereços e fazer pagamentos a algumas pessoas. “Eram maços de dinheiro, como os que saem do banco”, disse Ferreirinha. Bendine está sendo investigado pelo Ministério Público Federal.
Ferreirinha trabalhou na campanha de Lula em 2002. Depois, foi para o escritório da presidência em São Paulo, onde ficou até 2007 quando brigou com a chefe do gabinete, Rosemary Noronha, amiga de Lula demitida em 2012 por suspeita de tráfico de influência. Ferreirinha atendia principalmente Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula.