Descendentes da família Weirich se reúnem neste sábado (1º de outubro) em Curitiba.
O encontro está programado para iniciar às 11h na Paróquia da Igreja São João Batista – Rua Guilherme Hilenfeldt, 1040, no bairro Tingui.
Na programação culto ecumênico, apresentações artísticas e almoço festivo.
Os Weirich chegaram ao Paraná em 1918 e foram morar em Foz do Iguaçu quatro anos após a fundação da cidade, no Oeste do Paraná.
Clique no “mais” e leia um relato da trajetória da família enviado ao blog pela jornalista Adriana Cardoso:
“Familia Weirich
Nossos avós Cristiano e Antonia Weirich saíram da cidade de Panambi / RS, com seus 7 filhos homens, com destino ao Paraná (Foz do Iguaçu), chegando em 1918, apenas 4 anos após sua fundação desta cidade. A viagem durou aproximadamente 36 dias incansáveis, por meio de carroças, e alguns lugares abrindo picadas e construindo “pontes” para chegar a cidade prometida, onde hoje vivemos com nossas famílias, que é uma das fundadoras desta cidade.
Aqui chegando as dificuldades eram muito grande, sendo a pior delas a Revolução de 1924 que registra lutas marcantes, tendo por palco a região inteira, de Guaíra a Catanduvas, onde ocorre o combate final, passando por Foz do Iguaçu e pelo rio Cascavel.
A famíia sobrevivia com transportes de Erva-mate, de diversas regiões aos Portos Mendes, Britânia e Santa Helena, onde eram carregados em Barcos com destino ao país vizinho Argentina. Numa dessas viagens transportando erva-mate para o porto de Santa Helena/PR, Frederico Weirich chegando lá encontrou-se com os “revoltosos”, que logo mandaram entregar a carroça, para que lhes servissem de meio de transporte dos feridos pela guerrilha até o rio Paraná. Feito isto , chegaram até o rio, desembarcaram todos , e aí, levaram os cavalos com ariames , e a carroça jogaram no rio, e passaram para o outro lado (Paraguai). Assim meu pai ficou a ver navios, logo voltou apé para sua casa.
No convite, há uma foto da casa de madeira onde vivia a família, que hoje é o Edifío Metropole. Ali foi instalado o primeiro cinema, depois restaurante e o Clube de baile dos Alemães. Também no local funcionava um armazém de secos e molhados, chamado também de bolicho. Aos fundos tinhamos uma fabrica de cervejas e gasosas “Cervejaria Iguaçu Weirich & Filhos”.
Balduino Weirich foi o primeiro “dentista” de Foz do Iguaçu, e aí iniciou-se a saga de vários dentistas e protéticos na família em nossa cidade.
Voltando aos filhos de Cristiano, segue em ordem de nascimento de seus 7 filhos: Reinoldo, Carlos, Frederico, Edmundo, Balduino, Leopoldo e Alfredo. Hoje estão aqui represenatdos neste X Encontro em Foz do Iguaçu / PR, as famílias do Carlos, Frederico e Balduino. Nossa única prima de 1º grau presente aqui é Maria Luisa Weirich, também conhecida como Tia Nena, que vive hoje na cidade de Aristóbal Del Valle, provincia de Misiones, Argentina, que é filha do tio Carlos.
Frederico, teve 17 filhos, 14 do 1º casamento e 3 do 2º. Somos em ordem cronológica: Henrique, Hilda, Nair, Olivia, Edgard, Laura, Galdino, Vitória, Balduino e Vademir, 2º casam. Adelaide, Frederico e Edite. Dos 17 irmãos, 9 já são falecidos, e hoje estão aqui presentes Hilda, Nair, Balduino, Valdemir e Frederico.”
GOSTEI DO ROTEIRO QUE FOI PERCORRIDO
“Cervejaria Iguaçu Weirich & Filhos”.
Quem foram os proprietários da cervejaria?
Foram: Cristiano e Antonia Weirich em 1918
Reinoldo Weirich, Carlos weirich, Frederico Weirich, Edmundo Weirich, Balduino Weirich (o dentista), Leopoldo Weirich e Alfredo Weirich,esses são os sete filhos de Cristiano Weirich e Antonia.
Família guerreira e vencedora sempre