O presidente Durval Amaral (DEM) acaba de interromper a sessão ordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, que iria discutir o projeto de criação da Defensoria Pública do Paraná. Para realizar a sessão é necessário o número mínimo de sete parlamentares.
Compareceram à sala das comissões, além de Amaral, os deputados Jocelito Canto (PTB), Caíto Quintana e Nereu Moura (PMDB), Douglas Fabrício (PPS) e Tadeu Veneri (PT). Também compareceu Elton Welter (PT), que não integra a CCJ.
Jocelito Canto pediu questão de ordem para criticar a manobra que, segundo ele, foi coordenada pelo futuro líder do Governo e atual líder do PSDB, Ademar Traiano. "Isto é um jogo sujo do parlamento. O Beto (Richa, governador eleitor) não precisa disto", disse o petebista.
O atual líder do Governo, Caíto Quintana, também criticou a manobra. Segundo ele, o atual governador tem garantido o mandato até 31 de dezembro. "Até lá o Governo vai seguir normal", disse.
Tadeu Veneri, que é relator da proposta enviada pelo governador Orlando Pessuti (PMDB), argumentou com o presidente para agendar uma sessão extraordinária. O pedido do petista não foi aceito.
Veneri disse que vai radicalizar sua atuação, mesmo em propostas simples, como de utilidade publica para entidades assistenciais. "A CCJ tem 44 projetos na pauta, no Plenário só tem matéria irrelevante. A partir de agora, vou pedir verificação de quórum e vistas de todos os proejtos, mesmos os de utilidade pública", declarou.
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