É sempre assim. Basta se aproximar o período eleitoral, principalmente para os legislativos estadual e federal, que aparece um monte de politiqueiros tentando garimpar votos no Oeste e Sudoeste do Paraná, com a falácia de “reabertura” de uma via que dividia o Parque Nacional do Iguaçu, mas que foi extinta em 2001 por decisão do Judiciário.
Este ano, véspera do pleito de outubro de 2014, não é diferente. Sob o argumento de criação de uma “Estrada Parque”, proposta na Câmara pelo deputado ruralista Assis do Couto (PT-PR), foi lançada nesta sexta-feira (2) uma cartilha para tentar “sensibilizar” e “orientar” a população.
O ato (foto acima), em Serranópolis do Iguaçu, virou palco de politicagem atraindo parlamentares e pré-candidatos tentando garantir um “naco” de votos dos moradores da região. A conservação ambiental foi para um segundo plano, sobre uma suposta “necessidade” de desenvolvimento da região. Projetos para melhorar a qualidade de vida dos moradores do entorno do Parque nem pensar.
A abertura de uma nova via, como defendem políticos bancados pelo agronegócio, põe em risco a integridade do Parque Nacional do Iguaçu. A unidade de conservação foi declarada pelas Nações Unidas como Patrimônio Natural da Humanidade, em 1939.
A derrubada da reserva atenderia basicamente ao escoamento regional de soja, por um caminho mais curto, e a atividades ilegais que foram desarticuladas pelo fechamento da mesma, há mais de dez anos. Atualmente, a estrada está tomada pela vegetação nativa (foto abaixo).
Novamente esse respeitado Blog vem comentando sobre assuntos que conhece somente por documentos, pois vamos esclarecendo alguns equívocos nas informações como por exemplo sobre o fato de que somente nessa época pré eleitoral é que o assunto vem ao público com fins meramente políticos, informação que não condiz com a preocupação iminente dos administradores locais com relação a reabertura da estrada. Outro ponto importante é que a estrada já existia bem antes dessa área ser declarada “Parque Nacional do Iguaçu” (1939), sendo assim não foi criado uma estrada cortando a reserva florestal e sim uma reserva em torno de um caminho. Complementando sobre a questão do risco de ser retirado da lista da UNESCO como Patrimônio natural da Humanidade é no minimo curiosa, pois no país vizinho Argentina tem uma rodovia asfaltada que corta a mesma área de reserva ambiental citada sem brigas ambientalistas em torno do assunto e claro que não podemos esquecer da rodovia que também corta o mesmo “parque” na área onde se localiza as Cataratas no município de Foz do Iguaçu. Sendo assim o por que somente nós não temos o direito de ir e vir normalmente conforme rege a CF/88? Peço ainda que leiam na integra o Projeto de Lei 7.123/2010 para maiores informações.
Alecs, a estrada foi construída no final da década de 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas. Esta história de que ela foi usada pela Coluna Prestes não procede.
Será que temos que apelar novamente, onde está o comentário que fiz? Onde fica a democracia e o direito livre expressão?
Alecs, se procurar no post, verá que teu comentário está lá.