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Exposições paralelas nos três dias da Chamada Geral

Exposições paralelas nos três dias da Chamada Geral

A Chamada Geral ao Fórum Social do Mercosul traz nesses três dias, além das palestras e conferências, diversas exposições que permanecerão durante todo o evento.

O Centro de Pesquisa Plural de São Paulo expõe no 1º andar do Centro de Convenções de Curitiba, o resultado de suas pesquisas focadas na cultura nacional e latina. Para a exposição, Célia, Cleusa e Mariana, trouxeram de São Paulo múltiplos cds que estão dispostos de maneira cronológica para contar a história musical do país. No estande também é possível encontrar livros de importantes autores latinos e brasileiros que tratam desde temas relacionados à globalização e fórum mundial até os romances de Gabriel Garcia Márquez. Os produtos podem ser adquiridos no local.

A exposição fotográfica sobre a presença negra na América Latina e no Caribe está no primeiro piso do Centro de Conveções.Com a idéia de apanhar elementos do trabalho, religiosidade e arte do afro-descendentes, a fotógrafa piauiense Socorro Araújo que reside atualmente em Curitiba, buscou em suas viagens pela América Latina acompanhar e fotografar a diáspora africana pela região, procurando sempre conhecer as associações de afro-descendentes dessas localidades. No Brasil, as fotografias foram realizadas com populações quilombolas, Socorro Araújo é integrante do grupo Clóvis Moura, responsável pela pesquisa e levantamento das comunidades quilombolas existentes no Paraná.

Ainda no primeiro andar está colocado a venda a nova edição do livro Retrato do Brasil, a primeira edição do tradicional livro abordou os anos de 1964 a 1982, já o novo livro compreende o período de 1983 à 2006 e é dividido em partes como política, economia, saúde, além de possuir reportagens analíticas sobre esses e outros assuntos.O editor Raimundo Pereira estará no evento ás 10h30 no dia 7 de julho(sábado) na plenária geral sobre democratização dos meios de Comunicação.

A Aldeia Cambuí localizada próxima as Avenidas das torres expõe e comercializa na recepção os trabalhos realizados na própria tribo. Brincos, colares, pulseiras e até arcos e flechas são alguns dos artigos da exposição.

A recepção também recebe a “Economia Solidária”, responsável por incentivar a produção coletiva e a gestão participativa, e tem vários produtos que buscam o consumo consciente, desenvolvimento sustentável e cooperativismo popular.

Uma dessas associações é a Cooperart (Cooperativa de Artesãos Internos e Egressos da Penitenciária Central do Estado). Os internos transformam papel em vasos de origamis, caixas, bolsas e barcos. Enquanto eles produzem, os familiares comercializam e expõe os produtos.

Margarete do Nascimento, responsável pelo estande no evento, diz que a produção é importante para que eles se sentirem vivos. Segundo ela, os internos possuem uma grande potencialidade e precisam de incentivos.

Quem comparecer ao evento também poderá conferir e adquirir os trabalhos da Ong Moradia e Cidadania e as iniciativas dos empreendimentos, Tecendo Sonhos e Gerando Renda, Renda e Fuxico, Associação Brasileira de Artesãos e Artista, Associação de Artesanato Diversos Talentos e Copermand (Cooperativa de Produtores Rurais de Mandirituba).

Os outros estandes do Fórum são compostos pela Sanepar, Secretária Estadual de Segurança Pública, Caixa Econômica Federal, Cohapar e Porto do Paranaguá que apresenta em seu espaço o vídeo institucional do porto demonstrando as operações, projetos, embarques e depoimentos de autoridades nacionais. Além disso, eles também fornecem orientações aos visitantes que desejarem realizar uma visita ao porto.