Uma mescla de belezas artificias e o deslumbramento da incrível sequência de montanhas da Cordilheira dos Andes. Esta foi a tônica do terceiro dia do Boca Maldita na Expedição Atacama.
Em Salta, capital da província de mesmo nome, alguns momentos para apreciar os encantos dos monumentos da Plaza 9 de Julio, na região central da cidade.
Salta é reconhecida pela arquitetura histórica, presente no prédio da Catedral Basílica de Salta e o Santuario do Senhor e da Virgem do Milagre, que datam da segunda metade do século XIX.
A praça é cercada de monumentos, incluindo o Museu Nacional que abriga parte da história da colonização da região.
Também é possível perceber a forte presença da cultura dos povos incas, que habitavam sozinhos a região, antes da chegada dos espanhóis.
Antes de sair de Salta uma dica: visitar o Cerro San Bernardo. O acesso ao local pode ser feito de três maneiras: a primeira é de teleférico (com custo), de um ponto próximo a Parque San Martin.
Também é possível chegar ao alto do Cerro a pé ou de veículo, sem custos. Do local, além da infraestrutura que inclui lagos e quedas, pode-se apreciar uma panorâmica da cidade e do vale que forma a Grande Salta.
Encantamento nos andes
Saindo de Salta o caminho a seguir é o que leva à Provícia de Jujuy, onde está localizada a cidade de Purmamarca, no pé da Cordilheira dos Andes.
No percurso, além da forte presença de agricultura, pode-se observar uma cena comum em toda a região ao pé da cordilheira, os riso de degelo, que permanecem secos durante boa parte do ano.
Purmamarca é um povoado formado basicamente por descendentes dos povos incas. Na cidade, além da venda de artesanatos e culinária característica, é possível fazer passeios a pé, no entorno do Morro de las Siete Colores.
O percurso dura em média 1h30, com possibilidades de acesso a três mirantes e um visão magnífica da sequência de montanhas que virão a seguir.
Em toda a região, pode-se observar a presença de cabras e llamas, cuja produção garante carne para os moradores andinos em todos os períodos do ano.
Com o adiantado da hora a Expedição seguiu para os Andes, percurso formado pelos Caracoles – sequência de curvas que possibilitam a subida muito ingrime.
Ao final da subida, em uma altitude de aproximadamente 4,2 mil, a maioria dos visitantes sente náuseas e extrema fadiga física.
Não é raro pessoas passarem mal, principalmente ao descer do veículo e ter o primeiro contato com o pouco oxigênio no ar.
De volta à estrada a Expedição alcançou as Salinas Grandes, espécie de oceano de sal que é parada obrigatória para fotos, correr sobre a salina e, por que não, experimentar o gosto salgado do solo.
Ao final do dia a Expedição alcançou o povoado de Susques, para mais um pernoite, antecedendo a chegada à San Pedro de Atacama.
O vilarejo lembra em muito as cidades do Velho México, comuns nos filmes de faroeste norte-americano.
Fotos: Ronildo Pimentel e Nádia Moreira de Souza
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