Virou uma dura e triste rotina. Todo dia o senador Osmar Dias (PDT), ao se levantar, a primeira coisa que faz é olhar no espelho e repetir sem parar que é candidato à sucessão do governador Roberto Requião (PMDB). Osmar, que perdeu por cinco mil votos à eleição em 2006, tem dado sinais de extrema preocupação com a ascensão do prefeito Beto Richa e de seu irmão, o também senador Álvaro Dias, ambos do PSDB).
O pedetista, que até a última semana sonhava ser o líder do presidente Lula (PT) no Senado, cargo que lhe daria holofotes eleitorais, tenta não cair no limbo político. A missão é árdua e Osmar mais uma vez demonstra não ter timming. Em 2006 demorou até os 49 do segundo tempo para decidir concorrer ao pleito. Agora se lançou a campo antes mesmo dos gandulas vestirem o uniforme.