Em meio à polêmica da recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer legalmente a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a Assembleia Legislativa do Paraná vê a consolidação inédita de uma bancada evangélica na Casa.
Aos moldes do bloco de cunho religioso que tem forte atuação no Congresso Nacional, os seis deputados estaduais que compõem o grupo prometem marcar território e barrar projetos que firam os princípios cristãos.
O posicionamento, segundo reportagem da Gazeta do Povo, deve causar divergências, uma vez que há propostas em tramitação no Legislativo paranaense que tratam do tema homossexualidade.
No alvo dos evangélicos dois projetos – um do Professor Lemos (PT) e outro do líder do PMDB, Caíto Quintana.
Professor Lemos quer incluir no currículo das escolas públicas e particulares do estado conteúdos sobre relações entre os gêneros e diversidade sexual.
Já o de Caíto Quintana estende benefícios previdenciários a dependentes de servidores públicos estaduais que mantenham união estável com pessoas do mesmo sexo.
Ambos os projetos aguardam pareceres da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Historicamente, a Assembleia sempre teve deputados ligados a igrejas evangélicas.
A diferença em relação à atual legislatura, que começou em fevereiro, é que pela primeira vez os parlamentares se uniram formalmente como bancada e passaram a defender publicamente durante as sessões os preceitos religiosos.
Desde então, tornou-se comum deputados lerem trechos da Bíblia na tribuna.
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