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EUA IMPÕE SANÇÃO A BRASILEIRO DE FOZ DO IGUAÇU ACUSADO DE INTEGRAR O HIZBOLLAH

Da Folha Online:

O governo dos Estados Unidos impôs sanção ao brasileiro Bilal Mohsen Wehbe, acusado de integrar o grupo Hizbollah, que é considerado terrorista por Washington.

Na prática, a sanção imposta ao brasileiro de origem libanesa é que ele fica impedido de utilizar os sistemas financeiro e comercial dos Estados Unidos. Ou seja, ele não pode, por exemplo, enviar dinheiro por meio de um banco americano.

Segundo o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Wehbe, que mora em Foz do Iguaçu (Paraná), é o representante-chefe do Hizbollah na América do Sul, transmitindo informações e ordens do grupo no Líbano para seus membros na região.

“Ele tem ainda supervisionado a atividade de contrainteligência do Hizbollah na região da tríplice fronteira, entre Argentina, Brasil e Paraguai”, diz o comunicado oficial do governo norte-americano, que afirma que Wehbe conseguiu levantar no fim de 2006 (época de conflito do grupo com Israel) mais de US$ 500 mil com empresários da região para serem enviados ao movimento no Líbano.

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EUA IMPÕE SANÇÃO A BRASILEIRO DE FOZ DO IGUAÇU ACUSADO DE INTEGRAR O HIZBOLLAH

Da Folha Online:

O governo dos Estados Unidos impôs sanção ao brasileiro Bilal Mohsen Wehbe, acusado de integrar o grupo Hizbollah, que é considerado terrorista por Washington.

Na prática, a sanção imposta ao brasileiro de origem libanesa é que ele fica impedido de utilizar os sistemas financeiro e comercial dos Estados Unidos. Ou seja, ele não pode, por exemplo, enviar dinheiro por meio de um banco americano.

Segundo o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Wehbe, que mora em Foz do Iguaçu (Paraná), é o representante-chefe do Hizbollah na América do Sul, transmitindo informações e ordens do grupo no Líbano para seus membros na região.

“Ele tem ainda supervisionado a atividade de contrainteligência do Hizbollah na região da tríplice fronteira, entre Argentina, Brasil e Paraguai”, diz o comunicado oficial do governo norte-americano, que afirma que Wehbe conseguiu levantar no fim de 2006 (época de conflito do grupo com Israel) mais de US$ 500 mil com empresários da região para serem enviados ao movimento no Líbano.

Além disso, os EUA afirmam que o brasileiro trabalhou no escritório do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.

A região da tríplice fronteira é acompanhada com atenção pelo governo americano, que considera que o local é uma fonte de financiamento do terrorismo.

Reportagem da Folha de domingo mostrou que o governo Lula vem monitorando nos últimos três anos um grupo de brasileiros que é suspeito de receber instruções e dinheiro de organizações islâmicas, entre elas, o Hizbollah, para desenvolver atividades ou núcleos terroristas no país.

O monitoramento teve início após o governo receber documento da CIA, a agência de inteligência do governo dos Estados Unidos.