Da coluna Bastidores, do HoraHNews
No programa do PPS no horário eleitoral gratuito, Rubens Bueno foi “entrevistado” por um grupo de jovens. Uma moça perguntou qual é o diferencial dele em relação aos outros candidatos. Ele diz: é a ética. O eleitor tem dificuldades de entender qual é a ética de Rubens Bueno. Ele comanda o PPS, que vem a ser o antigo Partido Comunista Brasileiro. Fez aliança com o PFL, partido de direita, envolvido em um número enorme de escândalos.
A estranha ética de Rubens Bueno não se deteve nem mesmo quando Cassio Taniguchi, ex-prefeito de Curitiba e um de seus aliados do PFL, numa reveladora entrevista a Rogério Galindo, da Gazeta do Povo, contou que Rubens Bueno e Osmar Dias seriam os veículos para o grupo de Jaime Lerner voltar ao poder no Paraná. Para isto, metade dos lernistas, como ele mesmo, havia se infiltrado na campanha de Rubens Bueno e a outra metade, chefiada pelo próprio Jaime Lerner, na campanha de Osmar Dias.
A entrevista, pela qual Cassio Taniguchi foi severamente repreendido por Lerner e pelos lernistas como Ingo Hubert, Cid Campello, Giovani Gionédis e Alberto Youssef, deixava claro que, para o lernismo, tanto Osmar Dias quanto Rubens Bueno não passavam de cavalos de Tróia para a volta desse grupo ao poder. Como se pode conciliar a condição de cavalo de Tróia com ética é uma resposta que Rubens Bueno está devendo ao eleitor.
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