Os estudantes da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) deram início esta semana à reconstrução de sua sede, em Curitiba, demolida por uma empresa imobiliária interessada no terreno no Juvevê, um dos bairros mais nobres da capital. Desde a madrugada fatídica que só encontraram escombros, os estudantes estão acampados no local.
O imóvel foi vendido por uma das administrações da UPES através de uma manobra ilegal na Justiça. "Na verdade isto que aconteceu foi resultado da especulação imobiliária. As pessoas não estão interessadas em preservar a memória do movimento estudantil, mas sim aumentar os lucros", denuncia o presidente da entidade, Rafael Clabonde.
Porque é que ao invés de a UPES ficar tentando preservar o passado da entidade, ela não pensa em contribuir com o presente? Uma forma seria fazendo cumprir a promessa das carteirinhas grátis para todos os estudantes do Estado. Já estamos em setembro e nada de carteirinhas.