Secretário municipal de Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli, está otimista e diz que a cidade é a “bola da vez”
A visitação de maio nos principais atrativos turísticos do Destino Iguaçu revela uma tendência de retomada do setor. A afirmação tem como base o levantamento promovido pela equipe da Divisão de Estatísticas e Estudos Turísticos da Secretaria Municipal de Turismo, no comparativo dos dados deste ano com o desempenho do segmento em 2020. As pesquisas são muito claras, “Foz do Iguaçu é a bola da vez”, diz o secretário municipal de Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli.
A análise levou em consideração a movimentação de viajantes no Aeroporto e Rodoviária e ingressos no Parque Nacional do Iguaçu, Circuito Turístico da Itaipu e Marco das Três Fronteiras. Como em maio de 2020 não houve visitação nos atrativos turísticos que estavam fechados em decorrência da pandemia do novo Coronavírus (covid-19), os dados comparativos foram feitos apenas em relação a abril deste ano.
Os ingressos no Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, subiram mais de 23% no último mês – 24.632 em maio, contra 20.018 em abril, segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). No acumulado do ano, a unidade de conservação recebeu 180.621 turistas. No ano passado, primeiro ano da pandemia, foram 658.367 acessos.
No Complexo Turístico da Itaipu, o aumento na visitação foi ainda mais expressivo – acima de 41%. Em maio, os atrativos receberam 12.679 visitantes, contra 9.020 no mês de abril. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, foram contabilizados 81.122 ingressos. Em 2020, o circuito recebeu 233.408 turistas.
O complexo turístico do Marco das 3 Fronteiras, que permite uma vista panorâmica do encontro dos rios Iguaçu e Paraná, registrou um aumento superior a 28% na visitação entre maio e abril deste ano – 11.331 e 8.859, respectivamente. No acumulado do ano, foram contabilizados 74.653 ingressos. No ano passado, o atrativo recebeu 194.947 turistas.
Terra e ar
A estatística inclui os números de visitantes que chegaram e saíram do destino por via aérea e rodoviária. Neste caso, o comparativo é dos meses de maio de 2020 e 2021 e abril este ano, com base em dados informados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu.
Os embarques e desembarques no Aeroporto Internacional Cataratas subiram 1.175%, no comparativo de maio de ambos os anos – 4.035 passageiros em 2020 (no começo da pandemia), contra 51.444 este ano. No comparativo de maio com abril, com movimento de 37.068 passageiros, o aumento foi superior a 39%.
O terminal recebeu em média 11 voos diários no último mês. Para o segundo semestre do ano, as companhias aéreas WebJet e Itapemirim já anunciaram voos para o aeroporto de Foz do Iguaçu.
A Rodoviária de Foz do Iguaçu registrou um aumento de mais de 287% no total de embarques e desembarques no confronto dos dados de maio do ano passado e de 2021 – 10.886 em 2020 (início da pandemia) contra 42.125, respectivamente. No último mês, o terminal rodoviário registrou uma média de 95 ônibus entre chegadas e partidas, 14% a mais em relação a abril deste ano.
Retomada e cuidados
Na avaliação do secretário de Turismo, Paulo Angeli, o que pode-se notar com base nas estatísticas, é uma crescente demanda. “Devagarzinho, com responsabilidade, os atrativos todos com cuidados, com os protocolos sanitários, a hotelaria toda também com os protocolos”.
“Mas todos os números, todas as pesquisas são muito claras, todo mundo está angustiado para viajar e Foz do Iguaçu é a bola da vez, não tem outra explicação”, afirmou Angeli com um misto de entusiasmo e cautela. “Se você olhar aí, tirando aqueles meses de dezembro, janeiro e fevereiro, que normalmente a gente tem uma alta demanda, em comparação com 2019 , você vai ver que tem uma crescente percentual”.
“Não em números absolutos. Mas acredito que estamos com o processo legal, de retomada e vamos ver agora, daqui para frente, com o incremento da vacina, com mais gente vacinada, tenho certeza que maior vai ser a nossa demanda”, ressaltou o secretário. Que completou: “Estamos otimistas”.
PMFI
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