Na entrevista concedida à Gazeta do Povo, o prefeito Rafael Greca destacou o movimento de recuperação da área da saúde no município e os investimentos aplicados no setor em pouco mais de 11 meses de mandato. “Nós estamos superando todas as dificuldades na área da saúde”, disse.
Segundo Greca, a atual gestão já investiu R$ 1,7 bilhão na saúde municipal. Os recursos, detalhou Greca na entrevista, foram aplicados para regularizar pendências financeiras com fornecedores, retomar o abastecimento do programa Farmácia Popular, restabelecer e ampliar a oferta de exames no sistema público, para a compra de novas ambulâncias, aumentar o número de leitos e reduzir as filas de espera para atendimento nas unidades de saúde.
O restabelecimento estrutura da área da saúde foi considerado um dos grande desafios para Greca. “Foi (maior desafio) pagar uma dívida absurda que beirava os R$ 2,1 bilhões. Todos os fornecedores da prefeitura, bravos com a prefeitura, e a prefeitura devendo”, disse.
Na entrevista, Greca também falou sobre a situação do Laboratório Municipal e da oferta de exames aos pacientes curitibanos. “O Laboratório Municipal estava com uma restrição de apenas 6 mil exames por mês quando a necessidade era de quase 250 mil exames de sangue, de urina, de fezes, queratinina, e esses exames todos que o sistema médico pede. Hoje temos de novo 330 mil exames por mês”, disse.
“Ao mesmo tempo os fornecedores sem receber negando a prefeitura remédios. A Farmácia Curitibana entregue ao caos Uma fila imensa nas especialidades médicas”, completou.
Sobre o atendimento nas especialidades médicas, Greca destacou que, desde janeiro, 173 mil pessoas receberam suporte clínico. “Já investi 1,7 bilhão na saúde municipal. Abri a UPA do Tatuquara, acabei com a fila da madrugada com o aplicativo Saúde Já. Ainda tem gente que vai para fila. Mas vai porque não quer usar o aplicativo”, reforçou.
Greca também destacou a compra de novas ambulâncias para reforçar o atendimento à população. “Compramos uma frota de novas ambulâncias. Foram seis novas ambulâncias para as UPAs, e outras 26 novas ambulâncias para o Samu”, disse.
Outro grande problema aliviado com as ações da prefeitura de Curitiba, segundo Greca, foi a extensão do número de leitos nas UPAs. “Ampliamos também o número de leitos de retaguarda das UPAs que era um grande problema. Tinha prometido fazer 250 leitos, já cheguei a 313. O problema de espera nas UPAS está cada vez menor em relação a UTI e a leitos de retaguarda de UTI”, analisou.
E completou: “Nós estamos superando todas as dificuldades”.
Greca aproveitou a entrevista para esclarecer sobre a possibilidade da abertura da Unidade de Pronto Antendimento na região da CIC. “Na questão da saúde ainda falta reabrir a UPA da CIC, que está fechada desde a gestão do Fruet (Gustavo, ex-prefeito de Curitiba)”, informou.
“Estou lutando com o Ministério Público do Trabalho que me impede de fazer o modelo de terceirização, que torna o serviço mais barato pelo menos 800 mil por UPA por mês”, explicou ainda Greca.
Segundo Greca, o Conselho Municipal de Saúde “me deu o aval, e o povo me deu o aval para fazer o modelo funcionar”.
“Mas a doutora do Ministério Público não me permite no momento. Vou mostrar para o povo quem foi culpado pela UPA ter fechado e o culpado não sou eu”, destacou Rafael Greca.
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