Gazeta do Iguaçu
Decreto municipal foi entregue na última sexta-feira (4) pelo prefeito Reni Pereira e a deputada Claudia Pereira ao secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto
O Governo do Estado deverá reconhecer, nesta segunda-feira (7), a Situação de Emergência do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, de Foz do Iguaçu. A informação foi confirmada na última sexta-feira (4) pelo secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, durante audiência com o prefeito Reni Pereira (PSB) e a deputada estadual Claudia Pereira (PSC). A medida é necessária para que o Governo possa encaminhar, diretamente ao município, sua participação na manutenção da unidade de saúde e no custo dos atendimentos da população local e da Região.
“O prefeito entregou ao secretário de Saúde o decreto de Situação de Emergência do Hospital Municipal, o qual precisa ser reconhecido pelo Governo do Estado, o que deve acontecer, segundo o Michele Caputo, na segunda-feira (7)”, adiantou Claudia Pereira, em um perfil na rede social da internet. A deputada permaneceu na capital para tratar deste e de outros temas de interesse da população de Foz do Iguaçu e da região. Além de Michele Caputo, participaram da audiência na Secretaria Estadual de Educação o Diretor Geral da pasta, Sizifredo Paz e o diretor do Departamento Jurídico da Secretaria, Carlos.
O hospital, que foi criado para ser “municipal”, é de fato “regional” destacou o prefeito Reni Pereira. Ao secretário Michele Caputo, Ele informou que tomou a decisão de decretar a Emergência e chamar o Estado para a corresponsabilidade, tendo em vista que boa parte dos atendimentos são de municípios da região, “sem contar os brasileiros que moram no Paraguai e os estrangeiros que acabam necessitando dos serviços”, disse.
Há de se reconhecer, segundo Claudia Pereira, o trabalho e o esforço da gestão municipal que, mesmo com toda a crise, com atraso de quase 4 meses dos royalts da Itaipu Binacional, que deveriam ser repassados pelo Governo Federal, de arcar com a saúde da população local e regional. “Bem mais do que o índice que a lei determina e que poderia suportar, o município vem buscando meios, e está mantendo, dentro da legalidade, o atendimento não só da cidade, mas de mais oito municípios vizinhos”, destacou.
A reunião seguiu com um trabalho conjunto que traçou metas e formas para a Administração Municipal e para o Estado, a fim de manter o hospital funcionando e continuar garantindo o atendimento de quase 1 milhão de pessoas que têm a saúde de Foz como referência, apesar da cidade ter menos de 280 mil habitantes.
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