Um grupo de moradores do Batel não quer a execução da obra de intervenção urbana do município prevista na Praça do Japão, sob a alegação do aumento da criminalidade com o “aumento” do fluxo de pessoas de outros bairros pelo local. “Essa praça vai encher de bandido, como vocês fizeram com as outras praças (da cidade)”, disse um morador nesta terça-feira, 20, ao protestar contra o projeto, ao prefeito Rafael Greca.
Outra manifestante, bastante exaltada, disse que com a passagem dos ônibus no entorno da Praça do Japão, o local “vai ter um monte de marginal”. Os moradores também reclamaram que adequação do corredor de transporte no entorno da praça afetará o passeio com os seus cachorros e animais de estimação pelo local.
Reordenamento – As obras no entorno do espaço vão reordenar a nova linha de transporte público, estabelecida pela conexão do Ligeirão Norte-Sul entre o Santa Cândida e a Praça do Japão, no Batel, sem alterar a estrutura do espaço público.
O Novo Ligeirão deverá atender, após as adequações, 36 mil passageiros por dia, de acordo com a estimativa. O corredor deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre.
Adequações – As estações-tubo na região da Praça do Japão para embarque e desembarque são as mesmas que atendem as demais linhas instaladas no trecho – elas ficam na Avenida Sete de Setembro, próxima à Rua Bento Viana, a cerca de 250 metros da praça.
Os passageiros com destino final à Praça do Japão desembarcarão na estação-tubo, o ônibus contornará a praça vazio e com velocidade reduzida (máxima de 30 km/h) fará o caminho de volta (os passageiros embarcarão na estação que fica também próxima à Bento Viana, sentido ao Santa Cândida). A linha deverá transportar cerca de 36 mil passageiros por dia.
Para melhorar as condições deste contorno, será feita uma adequação geométrica (uma intervenção simples) mínima na rua contigua à Praça do Japão, de forma a melhorar o fluxo num trecho de poucos metros. O ponto de táxi e vagas de estacionamento serão relocados para as proximidades.
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