Os petistas de Curitiba estão em pé de guerra. O registro das chapas de delegados ao encontro municipal do partido, no sábado passado, desencadeou o primeiro conflito entre os grupos que defendem a candidatura própria e o apoio ao ex-deputado Gustavo Fruet (PDT).
A ala liderada pelos deputados Dr. Rosinha e Tadeu Veneri registrou uma chapa com 684 delegados e o grupo majoritário, do qual participam os ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, inscreveu uma chapa com 1.283 integrantes, registra Roger Pereira, do Vanguarda Política.
Os filiados que se habilitaram a votar no encontro do dia 15 vão indicar, destas chapas, os trezentos delegados que vão decidir, no final do mês, a posição do partido na disputa.
O desentendimento começou quando o grupo pró-candidatura própria acusou a direção municipal do partido de reter as informações sobre o número de filiados que pagaram sua contribuição financeira na sede do partido e ficarão aptos a votar. O dado é fundamental para saber quantos terão direito a voto na eleição dos delegados.
A discussão já chegou ao diretório nacional do partido, onde Rosinha e Veneri apresentaram um relatório questionando a condução do processo pelo diretório municipal. O mesmo relato foi entregue aos diretórios estadual e municipal.
Vantagem
O presidente do diretório estadual, Ênio Verri, disse nesta segunda-feira na Assembleia Legislativa que o grupo pró-aliança está em vantagem no processo. “Pelo número de inscritos, pode-se vislumbrar essa maioria na eleição dos delegados. Dá para se ter a avaliação de futuro que a tese da aliança deve ser a vencedora”, afirmou o dirigente petista.
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