de Jadson André e Bruno Henrique, na Banda B
O artefato encontrado em frente à porta principal do Tribunal de Justiça de Curitiba foi a segunda ameaça de bomba na capital, durante esta segunda-feira (28). A outra aconteceu a poucas quadras dali, em frente a um banco. Pela segunda vez num único dia, o Esquadrão Antibomba da Polícia Militar retornava para avenida João Gualberto, bairro Alto da Glória.
No início da noite, uma policial que trabalha no prédio do tribunal encontrou o artefato e chamou apoio. Uma viatura do 20º Batalhão foi até lá e constatou: o artefato era suspeito. O material foi fabricado com uma lata de spray, enrolada em alguns fios de cobre.
Os homens do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) chegaram ao tribunal e um deles se preparou para se aproximar da suposta bomba. Vestido com o traje antifragmentação e usando gancho e corda, um dos PMs puxou a possível bomba para o meio da rua. “As portas de vidro poderiam ser danificadas caso houvesse uma explosão grande. Seriam muitos estilhaços”, explicou o soldado Cesar.
Detonação
Em um perímetro seguro, o artefato foi detonado com uma carga controlada. “Seguimos protocolos internacionais de segurança para este caso. Temos policiais treinados em outros países para agir em situações como esta”, disse Cesar.
Depois de assegurar o local, o Instituto de Criminalística foi chamado para recolher os vestígios e periciá-los. “Somente depois de análise, descobriremos se realmente havia explosivos e de que tipo era”, concluiu o policial.
Outra “bomba”
Algumas quadras dali, na avenida João Gualberto, entre as ruas Augusto Severo e Constantino Marochi, outra ameaça foi registrada. A suposta bomba estava em frente a uma agência bancária e foi detonada pelo Esquadrão Antibomba.
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