O projeto de revitalização do Espaço das Américas, no Marco das Três Fronteiras em Foz do Iguaçu, será apresentado em 60 dias e vai demandar investimentos de R$ 30 milhões, aponta o Grupo Cataratas, concessionária da gestão turística do espaço, que espera entregar as reformas até dezembro.
O projeto executivo recebe os ajustes finais da concessionária, Secretaria de Turismo e da prefeitura. Somente agora, com a cessão da área, o Espaço das Américas voltará a ser um ambiente acessível para contemplação na confluência dos rios Iguaçu e Paraná.
O Grupo Cataratas desde 2015 é responsável pela revitalização e gestão do Marco das Três Fronteiras e vai integrar o espaço ao atrativo turístico. Adelio Demeterko, diretor do grupo, disse que a revitalização do Espaço das Américas representará mais uma etapa importante para o complexo turístico.
“A revitalização do Espaço das Américas vai transformar o Marco das Três Fronteiras em uma das mais belas atrações turísticas do Brasil. Ampliaremos a atratividade turística de Foz do Iguaçu. Vamos oferecer mais conforto e entretenimento, com valorização da cultura, gastronomia e a história local”, afirma.
Complexo turístico
Segundo André Alliana, secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, todas as pesquisas apontam que as pessoas estão cada vez mais buscando novas experiências. “E o Espaço das Américas oferece esta experiência. A natureza nos deu o encontro da foz do Rio Iguaçu com o Rio Paraná e dos três países. Temos uma infraestrutura que tem uma construção icônica feita no passado e que será transformada para atrativo turístico que a cidade merece.”
O secretário destacou ainda que a revitalização irá contribuir para o aumento e permanência de turistas na região, além de melhorar a oferta turística. “Acredito que vai dobrar a capacidade de atendimento e visitação do atrativo. A experiência de visão de um espaço lindo, a experiência de conhecer sabores da fronteira, agrega grande valor a tudo que podemos ofertar para quem nos visita.”
O Espaço das Américas foi inaugurado no ano de 1997. O local foi utilizado como local para reuniões, encontros e apresentações culturais. A criação propunha um importante espaço para eventos da cidade e do Mercosul. Há mais de dez anos a infraestrutura está abandonada, sem reparos, manutenção e acesso ao público.