O Rio Tarumã, no encontro do Jardim Social com o Bacacheri, não é o mais o mesmo. Mas ao contrário da maioria dos outros córregos e cursos d’água de Curitiba, o Tarumã está mudado para melhor. Nos últimos nove anos, a quantidade de tipos de coliformes – grupos de bactérias que indicam presença de esgoto – caiu em até 90%. A despoluição é resultado do trabalho do Grupo Escoteiro São Luiz de Gonzaga, que decidiu “adotar” o rio que passa perto da sede, no Bosque de Portugal. As informações são da Gazeta do Povo.
A luta para manter vivo o rio começou quando o grupo buscou evitar a canalização total. O rio tem três quilômetros, sendo dois quilômetros aparentes. Depois da primeira vitória, os escoteiros resolveram que precisavam cuidar do Tarumã. Foi aí que surgiu em 2006 o projeto Ekopuku, que significa vida longa em Guarani.
A primeira etapa foi iniciar um programa de monitoramento da qualidade do rio, que indicaram péssimas condições da água. Enrico Miguel Nichetti, presidente do grupo, conta que foram instalados painéis no bosque para informar aos moradores e visitantes sobre os resultados das amostras. De lá para cá, três ou quatro análises foram feitas por ano.
Em paralelo, começou o trabalho de conscientização com a comunidade local. Com a ajuda da associação de moradores do Jardim Social e com o apoio da Sanepar, foram realizados testes para verificar se estava adequada a ligação de esgoto das casas. Quem era “aprovado” ganhava um adesivo para ostentar na fachada. O grupo também fez atividades de limpeza no rio e distribuiu informações alertando sobre a necessidade de manter o Tarumã longe de todo tipo de dejeto.
Em uma parceria com a Itaipu, foram criados módulos de educação para a sustentabilidade. Só em 2015, 120 alunos receberam informações repassadas pelos escoteiros. “São adolescentes ensinando crianças”, comenta Nichetti. Ao todo, nos nove anos de projeto, cerca de mil jovens participaram do Ekopuku. O presidente do grupo acredita que o modelo pode ser reproduzido em outras regiões da cidade, ajudando a diminuir a poluição dos rios.
Moro a 45 anos na Rua Ozorio Duque Estrada 842, em frete a 2 parte do bosque.
Não podemos de forma alguma dizer que o trabalho é dos escoteiros e sim da Sanepar a despoluição do Córrego Tarumã (não é rio). pois o que vejo sempre é o pisoteamento ( NAS TARDE DE SABADO )das plantas rasteiras, que permeiam as arvores do bosque…
quando não chove por mais de 3 semanas o bosque exala um cheiro insuportável e com o leito preto de coliformes fecais…Vamos ser honestos e elogiar quem faz o trabalho fisico e deixar de lado propagandas pessoais de lideres.
A mata ciliar neste 45 anos foi totalmente dizimada com construções que avançaram sobre o riacho ( aumento da metragem de lotes) das ruas Lange de
Morretes até a RB 116… Fora os entulhos jogados pelos moradores…. pelos moradores do lado esquerdo do riacho…