Pais, alunos e professores de dezenas de colégios particulares de todo o País decidiram aderir a paralisação desta quarta-feira, 15, em defesa da educação. Em São Paulo, segundo o Sinpro-SP (sindicato dos professores da rede privada), ao menos trinta unidades terão as atividades alteradas ou interrompidas para a manifestação organizada por entidades estudantis e de educadores. Informações do Broadcast/Estadão.
Entre os que tiveram adesão de algum dos grupos estão colégios tradicionais da capital, como o Santa Cruz, Oswald de Andrade, Equipe, São Domingos, Escola da Vila e Gracinha.
No colégio Santa Cruz, após decisão dos professores de paralisar, um grupo de pais e alunos se manifestou a favor da decisão e anunciou que também irá participar do protesto. “Indignados com as recentes medidas do atual governo federal e os ataques constantes que a educação nacional vem sofrendo nos últimos anos, consideramos crucial que as múltiplas camadas da sociedade se posicionem em defesa da educação em todos os seus níveis (…) O momento exige posicionamento e nós não iremos nos furtar a ele”, diz a carta dos pais.
Para não prejudicar as famílias que não tiverem com quem deixar os filhos, o grupo de pais diz ter organizado uma rede solidária para cuidar de crianças menores.
Outros colégios, como o São Domingos, apoiaram a decisão dos alunos em assembleia e vão paralisar completamente as atividades. O bloqueio de verbas para as universidades e educação básica, a suspensão de bolsas para pesquisa, a “tentativa de desqualificação das humanidades”, a “incitação de descrédito no trabalho de educadores” são alguns dos motivos citados pelo colégio para explicar a importância da manifestação.
“Estão na contramão do que realmente o setor necessita e ainda revelam retrocesso significativo de nosso País em relação à ordem democrática – valor que nossa escola cultiva desde a origem”, diz carta da escola aos pais.
link do Broadcast
http://www.broadcast.com.br/cadernos/politico/?id=OFVkbFkwcXQ0WXVIdERYT2t2Vjg5QT09
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