As denúncias de corrupção na Petrobras, apuradas pela Operação Lava a Jato, da Polícia Federal, começaram a respingar no segundo escalão da companhia. Ontem (quarta-feira, 19), a petroleira demitiu um funcionário ligado à Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Materiais. Ele faz parte de uma lista de 15 empregados suspeitos de irregularidades em contratações de obras em refinarias — a maior parte deve ser demitida. Entre os possíveis exonerados também estaria Glauco Colepicolo, gerente geral de Engenharia da estatal. Informação do jornal Estado de Minas.
A demissão do funcionário ligado à Diretoria de Engenharia ocorreu como resultado de investigação de uma comissão interna da estatal que identificou supostos desvios de recursos em contratos com empreiteiras ligadas às obras da Refinaria do Nordeste (Rnest), em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Segundo uma fonte ligada à empresa, o funcionário demitido era ligado ao ex-diretor Renato Duque. A fonte, contudo, não revelou o nome do exonerado, que estaria lotado no centro de pesquisa da Petrobras (Cenpes).
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