ENTREVISTA COM SÂMIS DA SILVA
– Por que o Sr. quer ser novamente Prefeito de Foz?
RESPOSTA: “Para a imediata retomada da gestão da administração pública. Priorizar o desenvolvimento econômico e social com projetos que possibilitem a geração de emprego e renda. Que façam a cidade voltar a crescer e sair da estagnação. Para atuar nas políticas públicas de redução da tensão social. Para barrar o aumento da dívida municipal que começa a comprometer o orçamento. Para atuar de forma emergencial na saúde e na oferta de vagas de creche. Para recuperar o entendimento com os governos federal e estadual e conquistar recursos disponíveis que exigem apenas projetos”.
– Qual o maior desafio que o Sr. terá caso seja eleito Prefeito de Foz do Iguaçu?
RESPOSTA: “Retomar o desenvolvimento econômico e social. Sem trabalho e sem renda para a população, o que assistimos é o aumento da violência e da exclusão social. Nosso plano de governo contempla projetos específicos, mas, a família é à base da política de atendimento social que não pode ser desprezada. A geração de empregos será estimulada com investimentos no turismo e o tratamento diferenciado aos nossos pequenos e microempresários”.
– Entre as demais coligações políticas, quem o Sr. acredita ser o principal adversário político de sua campanha a Prefeito?
RESPOSTA: “Nosso maior adversário é a estagnação econômica e o descaso com as políticas públicas de alcance social. Os gastos desnecessários que comprometem o orçamento. O abandono da infra-estrutura e o aumento da dívida Município. Alias onde existe determinação não prospera a dificuldade”.
– Como o Sr avalia as ações das autoridades Federais na questão da repressão ao comércio informal com o Paraguai?
RESPOSTA: “Todos têm funções institucionais. Não podemos pedir que os órgãos de fiscalização prevariquem. Mas também não podemos admitir que as obrigações dos governos deixem de ser cumpridas. A prefeitura tinha a obrigação de exigir contrapartidas do governo federal. Preferiu ficar em silêncio. Quem pagou o preço da exclusão, do desemprego e do aumento da violência, foi a cidade”.
– A Guarda Municipal deve continuar a atuar em atividades de segurança na cidade?
RESPOSTA: “A Guarda Municipal será tratada com dignidade e respeito. Precisamos rever a estrutura administrativa. Os guardas devem contar com apoio jurídico, psicológico e condições adequadas de trabalho. Vamos retomar as ações da força tarefa e integrar os órgãos de segurança. A Guarda Municipal, criada no primeiro governo do PMDB, é imprescindível quando falamos em segurança preventiva”.
– O Hospital Municipal deve se transferido para o Governo do Estado ou Terceirizado?
RESPOSTA: “O hospital municipal receberá atenção especial. Com a nossa equipe vamos encontrar os mecanismos que o tornem um hospital completo e funcionando de verdade”.
– O que fazer com o Distrito Industrial para torná-lo efetivamente viável e atrativo para as indústrias?
RESPOSTA: “A prefeitura comprou cerca de um milhão e meio de metros quadrados. Pediu licença ambiental para pouco mais de 900 mil metros quadrados. E o restante está lá sem função. Comprou a área e não se preocupou em estabelecer uma política industrial e comercial. Estamos há mais de dois anos sem secretário de Indústria e Comércio. Não temos a Lei Geral do micro e do pequeno empresário. Só comprar o terreno não resolve. É preciso estabelecer estratégia. Planejar”.
– Mais Centros de Convivência devem ser construídos?
RESPOSTA: “Na educação precisaremos assumir e manter, mas colocando efetivamente em funcionamento, os Centros de Convivência estimulando a vida comunitária em torno destas estruturas. Vamos devolver ao município uma política única de educação com treinamento e valorização dos professores que são a “alma” das escolas”.
– O Sr. acredita que esta composição do Legislativo foi um entrave para a atual Administração Municipal ou foi um bom “Parceiro” do Executivo?
RESPOSTA: “Legislativo é Legislativo e Executivo, Executivo. Cada Poder tem sua função. Basta que cumpra adequadamente o papel competente a cada um”.
– O Sr. é a favor ou contra um orçamento de mais de R$ 8 milhões para o Poder Legislativo iguaçuense?
RESPOSTA: “É um poder independente. Assim como é o judiciário. A lei determina limites e valores orçamentários. Portanto eu, como prefeito, tenho a obrigação de aplicar bem o orçamento do Executivo e o presidente da Câmara, o do legislativo. Assim como o Judiciário tem autonomia para aplicar o orçamento à que tem direito”.
– De cinco a dez, que nota o Sr. atribui hoje ao Poder Legislativo de Foz do Iguaçu?
RESPOSTA: “Quem julga o comportamento dos poderes é o povo. A próxima eleição vai mostrar se o eleitor está satisfeito ou não”.
– Como seria a relação de uma eventual gestão sua como Prefeito com o poder Legislativo?
RESPOSTA: “Nem tão próximo que torne questionável. Nem tão distante que resulte em rompimento. Acho que nossos vereadores devem ter consciência do papel que precisam desempenhar”.
– Deixe uma mensagem para os eleitores iguaçuenses.
MENSAGEM DO CANDIDATO SÂMIS DA SILVA AOS ELEITORES IGUAÇUENSES:
“Vamos governar com entendimento, equipe técnica competente, prioridade de ações e foco específico no desenvolvimento econômico e social. A geração de empregos será estimulada com investimentos no turismo e o tratamento diferenciado aos nossos pequenos e microempresários. Na saúde, de imediato, vamos enfrentar o final do contrato de servidores contratados por teste seletivo. Esse impacto precisa ser reduzido desde já. É a única maneira de evitar que a população não seja atingida pela falta de planejamento dos governantes. Na infra-estrutura urbana precisaremos investir – somente para recuperar o que está se perdendo – mais de R$ 16 milhões de reais. Na segurança reativaremos os conselhos comunitários que foram abandonados e manteremos o apoio irrestrito a estrutura estadual para que ela seja somada à Guarda Municipal que será tratada com dignidade e respeito. Precisamos rever a estrutura administrativa. Valorizar e estimular a participação dos servidores no processo de avanços. Eles serão ouvidos e respeitados. Mas, para tudo isso, eu e o Elizeu Liberato precisamos da confiança do eleitor.
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